Mark Zuckerberg: CEO tem missão corporativa em 2018 (Stephen Lam/Reuters)
Lucas Agrela
Publicado em 4 de janeiro de 2018 às 16h59.
Última atualização em 4 de janeiro de 2018 às 17h38.
São Paulo – Como faz todos os anos, Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, anunciou sua meta para 2018. Desta vez, ela não é ler 25 livros, aprender mandarim ou correr 1 milha por dia. Seu compromisso é com o próprio trabalho: consertar o Facebook.
Nos últimos tempos, a rede social se envolveu em polêmicas, como a divulgação de conteúdos pagos por agentes russos no dia das eleições presidenciais. A publicação de publicações abusivas e cyberblullying também geraram polêmicas. É isso que o CEO pretende arrumar neste ano.
"O mundo se sente ansioso e dividido, e o Facebook tem muito trabalho a fazer–seja protegendo nossa comunidade de abuso e ódio, defendendo as pessoas contra a interferência de estados-nação, ou garantindo que o tempo passado no Facebook seja bem gasto", declarou Zuckerberg em seu perfil pessoal.
Apesar da meta ser de trabalho, e não pessoal como em outros anos, o CEO afirma que a proposta é justamente manter seu foco total nessas questões.
Ele afirma ainda que pretende aumentar o poder de descentralização da rede social e dar mais voz às pessoas para reafirmar o compromisso original do Facebook e da tecnologia como um todo. "Com a ascensão de um pequeno número de empresas de tecnologia–e governos usando a tecnologia para monitorar seus cidadãos–muitas pessoas agora acreditam que a tecnologia só centraliza o poder, em vez de descentralizá-lo", escreveu o CEO da rede social.
Para atingir sua meta, Zuckerberg diz que vai explorar tendências como criptografia e criptomoedas para devolver o poder aos usuários do Facebook.