O cantor americano-senegalês Akon (PHIL MOORE/AFP/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 3 de junho de 2015 às 17h42.
São Paulo - Projetos que buscam expandir a capacidade de aproveitamento da energia solar têm ganhado terreno, seja na Califórnia ou no Brasil.
E o cantor americano-senegalês Akon deu um passo importante nessa direção com o anúncio da Solar Academy (ou "academia solar", em tradução livre) – parte de um projeto maior que busca fornecer energia extraída do Sol para 600 milhões de pessoas na África.
A iniciativa consiste na criação de um centro de treinamento para engenheiros e empreendedores na cidade de Bamako, capital do Mali, país do oeste africano com população de 14,5 milhões.
Nessa unidade experimental, com inauguração prevista para o segundo semestre, especialistas europeus ensinarão as habilidades necessárias para que os moradores criem sistemas de energia baseadas na luz do Sol, assim como pequenas redes de distribuição que, segundo a organização, começam a se popularizar nas áreas rurais do país.
Esse modelo pode servir de exemplo para ações futuras na mesma linha.
"Nós temos sol e tecnologias inovadoras para levar eletricidade às casas e comunidades. Precisamos agora consolidar a expertise africana", disse Samba Baithily, que fundou o projeto junto ao cantor Akon e a Thione Niang, durante o anúncio da iniciativa.
Segundo a organização, a África recebe 320 dias de luz solar ao ano, o que faz do continente o lugar ideal para que sistemas que se aproveitem desse tipo de energia sejam instalados.
Além disso, o projeto pode ajudar a fomentar o mercado de trabalho local, criando novos empregos.