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Produção do iPhone 5 é paralisada na China por greve

Motivo da greve são as condições de trabalho abusivas em fábricas da Foxconn. Entre 3 e 4 mil trabalhadores abandonaram seus postos


	Sede da Foxconn na China: empresa é a maior exportadora do país asiático e enfrenta greve de milhares de trabalhadores nesta manhã
 (Arquivo/AFP)

Sede da Foxconn na China: empresa é a maior exportadora do país asiático e enfrenta greve de milhares de trabalhadores nesta manhã (Arquivo/AFP)

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Da Redação

Publicado em 6 de outubro de 2012 às 09h18.

Pequim - Milhares de trabalhadores de uma fábrica da empresa taiuanesa Foxconn no centro da China declararam greve devido às abusivas condições trabalhistas, o que paralisou a produção do iPhone 5.

Segundo um comunicado da associação de defesa dos direitos trabalhistas China Labour Watch, entre 3 mil e 4 mil empregados da fábrica da Foxconn em Zhengzhou abandonaram seus postos de trabalho na tarde desta sexta-feira devido ao seu descontentamento com certas condições da empresa.

Entre as queixas estão as 'excessivas exigências de qualidade dos produtos' sem que os trabalhadores passem por um 'treinamento adequado' e a impossibilidade de tirar férias durante a semana passada, período festivo em toda a China.

A greve acontece duas semanas depois de uma fábrica da Foxconn na cidade chinesa de Taiyuan ter sido fechada durante mais de um dia após incidentes que envolveram até 2 mil trabalhadores insatisfeitos com as duras condições de trabalho.

No início de setembro, aconteceu o segundo suicídio em uma fábrica da Foxconn após o acordo assinado entre esta companhia e a Apple para melhorar a situação dos trabalhadores.

Segundo o pacto, a Foxconn se comprometeu a reduzir o horário de trabalho, melhorar os protocolos de segurança e proporcionar outros benefícios sociais aos funcionários.

O convênio foi alcançado depois de mais de 100 trabalhadores da companhia terem ameaçado suicidar-se em massa saltando de um telhado da fábrica.

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