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Produção de tablets terá forte nacionalização, diz ministro

O Ministério do Desenvolvimento vai determinar que 50% dos componentes da tela dos tablets sejam nacionais a partir de 2012

Fernando Pimentel: "é uma meta pesada que as fábricas vão ter de perseguir” (WIKIMEDIA COMMONS)

Fernando Pimentel: "é uma meta pesada que as fábricas vão ter de perseguir” (WIKIMEDIA COMMONS)

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Da Redação

Publicado em 26 de maio de 2011 às 13h44.

São Paulo – A produção de tablets – computadores portáteis em formato de prancheta – no Brasil terá forte nacionalização. O Processo Produtivo Básico (PPB) sobre a fabricação dos equipamentos, que deverá ser publicado hoje (26), determina, por exemplo, que 50% dos componentes do display (tela) dos tablets sejam nacionais a partir de 2012.

“A exigência de conteúdo nacional é bem pesada. É mais forte do que a que está hoje prevista para notebooks em geral. É uma meta pesada que as fábricas vão ter de perseguir”, disse o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel.

De acordo com ele, em cerca de três ou quatro anos, o Brasil será o primeiro país fora da Ásia que terá produção de displays, hoje restrita ao Japão, à Coreia e à China.

Em carta à presidenta Dilma Rousseff, a empresa Foxconn, da China (Taiwan), assumiu o compromisso de instalar uma fábrica de produção de tablets no Brasil e investir US$ 12 bilhões em cinco anos. A empresa tem a intenção de antecipar de novembro para julho a produção de iPhones e iPads no Brasil.

Outras empresas também já comunicaram ao governo a intenção de também produzir tablets no Brasil, entre elas a Semp Toshiba, a Samsung e a Motorola.

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