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Procurando pelo sutiã perfeito? A tecnologia pode ajudar

A True&Co entrevistou meio milhão de mulheres para saber o que elas queriam em um sutiã, agora a empresa começou a vender os sutiãs perfeitos


	Sutiã e tecnologia: agora, o resultado deve ser muito melhor do que nos anos 80
 (Howard Owens/BIPs/Getty Images)

Sutiã e tecnologia: agora, o resultado deve ser muito melhor do que nos anos 80 (Howard Owens/BIPs/Getty Images)

Victor Caputo

Victor Caputo

Publicado em 11 de junho de 2014 às 17h04.

São Paulo – O Netflix indica filmes para um usuário de acordo com seu perfil. O Spotify faz o mesmo, mas recomendando músicas que podem agradar ao ouvinte. Uma startup de São Francisco, a True&Co, quer recomendar para as mulher o sutiã perfeito.

A ideia da empresa é usar um algoritmo que analisa informações fornecidas pelas compradoras para dizer qual deve ser a peça com caimento perfeito. Desde o lançamento da empresa, em 2012, mais de sete milhões de dados foram coletados de suas consumidoras.

Depois de apenas vender peças de outras fabricantes, agora a True&Co começará a vender os sutiãs desenhados por ela mesma. Usando essas informações passadas pelas consumidoras, a empresa acredita que foi capaz de criar sutiãs perfeitos para as mulheres.

“Essa não é uma solução desenvolvida por duas mulheres. Nossos sutiãs foram desenhados por meio milhão delas”, afirmou a fundadora e CEO Michelle Lam ao site Quartz.

A empresa foi capaz de classificar aproximadamente seis mil tipos de corpos diferentes de mulheres. Esses modelos estão cadastrados em um sistema, o TrueSpectrum, que ajuda as consumidoras do site a encontrar o seu tipo de corpo exato.

Nos últimos meses, a empresa começou um programa piloto com sutiãs desenvolvidos por ela mesma. Rapidamente, os quatro modelos foram para o ranking dos mais vendidos. Hoje, eles são quase 25% das vendas da True&Co, além ter ajudado a aumentar o lucro da empresa em 600%.

“Nós não criamos nada que não será vendido por falta de interesse das consumidoras. Nós causamos menos desperdício”, disse Lam à Wired.

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