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Da Redação
Publicado em 14 de janeiro de 2014 às 08h01.
O príncipe Harry, da Inglaterra, chegou na última sexta-feira ao Pólo Sul, acompanhado de uma equipe de soldados feridos em combate, que participaram de uma marcha humanitária de 320 quilômetros no Antártico durante três semanas, anunciaram os organizadores.
O grupo, que era composto por doze soldados feridos no Afeganistão e no Iraque, alguns deles amputados, chegou ao Pólo Sul por volta das 12h00 GMT (10h00 de Brasília, segundo a associação Walking with the wounded.
A expedição era concebida, a princípio, como uma corrida de três equipes - Reino Unido, Estados Unidos e Commonwealth -, mas o cansaço de alguns participantes devido às dificuldades em terra levou ao abandono da ideia de competir.
No entanto, as equipes decidiram prosseguir até o Pólo. Os soldados britânicos, americanos, canadenses e australianos avançavam a um ritmo de 14 a 19 quilômetros por dia sob uma temperatura de -35ºC e ventos de cerca de 80 km/h, enquanto arrastavam trenós de 70 quilos.
Harry, de 29 anos e quarto na linha de sucessão ao trono britânico, era o chefe desta expedição.
O príncipe, que serviu no Afeganistão, anunciou que a missão terminaria nesta sexta-feira, dia 13, "o que traz má sorte a alguns, mas sorte a outros".
Em uma mensagem de áudio divulgada na quarta-feira, Harry disse que estava um pouco cansado, mas que havia encontrado seu ritmo.
O marido da rainha, o príncipe Philip, e sua filha Anne visitaram em diversas ocasiões o círculo Antártico, cujo território sob soberania britânica foi batizado em 2012 como "Queen Elizabeth Land", embora o príncipe Harry tenha sido o único a alcançar o Pólo Sul.