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Primeiro paciente com coronavírus na França morre

O homem de 65 anos foi hospitalizado com distúrbios digestivos após uma viagem a Dubai


	O coronavírus, observado a partir de um microscópio: o novo coronavírus infectou desde setembro 44 pessoas
 (AFP)

O coronavírus, observado a partir de um microscópio: o novo coronavírus infectou desde setembro 44 pessoas (AFP)

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Da Redação

Publicado em 28 de maio de 2013 às 11h36.

Paris - O primeiro dos dois pacientes com a nova forma do coronavírus na França morreu nesta terça-feira, indicou a Direção Geral da Saúde (DGS).

"O primeiro paciente (hospitalizado) morreu", confirmou a DGS, assim como uma fonte médica em Lille, referindo-se ao primeiro paciente que chegou em 23 de abril ao hospital de Valenciennes, no norte da França. O homem de 65 anos foi hospitalizado com distúrbios digestivos após uma viagem a Dubai. A contaminação pelo novo coronavírus foi confirmada em 7 de maio.

Ele foi transferido para o hospital de Douai (norte) em 29 de abril, onde problemas respiratórios foram detectados. O paciente foi colocado em ECMO (oxigenação por membrana extracorpórea) em Lille no dia 8 de maio

Um segundo paciente, um homem de cerca de cinquenta anos, que compartilhou o mesmo quarto com o primeiro no hospital de Valenciennes de 27 a 29 de abril, está internado em Lille desde 9 de maio.

O novo coronavírus, nomeado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como Síndrome Respiratória Coronavírus do Oriente Médio (MERS), infectou desde setembro 44 pessoas. Entre os doentes, 22 morreram.


A maioria dos casos foram registrados na Arábia Saudita. Os demais se dividiram entre Qatar, Jordânia, Tunísia, Emirados Árabes Unidos, Alemanha, Grã-Bretanha e França.

A OMS ainda não tem informações suficientes para chegar a conclusões sobre o modo e a fonte de transmissão do coronavírus.

Mas a OMS pediu vigilância no que diz respeito a esta infecção respiratória grave. A organização indicou no mês passado que trabalha com especialistas internacionais e países onde foram registrados casos para avaliar a situação e estudar as recomendações de vigilância.

Há dez anos, a pandemia de SARS (Síndrome Respiratória Aguda Grave) matou mais de 800 pessoas e provocou preocupação em todo o mundo.

O novo vírus, no entanto, é diferente do SARS, em especial porque provoca insuficiência renal rápida.

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