San Juan - As autoridades sanitárias de Porto Rico confirmaram nesta sexta-feira a primeira vítima fatal por conta da gripe A (H1N1) em 2013, um homem de 69 anos que faleceu nesta semana, e não destacaram a possibilidade de uma segunda morte suspeita, confirmou uma fonte oficial.

O secretário do Departamento de Saúde porto-riquenho, Francisco Joglar, tranquilizou a população em entrevista coletiva ao dizer que apesar desta morte e de mais uma suspeita, a população não precisa se desesperar.

"Não estamos em estado de emergência, epidemia e nem pandemia da gripe. São casos esporádicos. São lamentáveis estes dois falecimentos. Isso não significa que seja pior do que no ano anterior", reforçou Joglar. A possível segunda morte pelo vírus H1N1 é de um bebê prematuro, que tinha apenas dois meses de vida, em Mayagüez, cidade a oeste de Porto Rico.

Devido à condição de prematuro, o bebê corria mais risco de contrair alguma infecção. Ao ser vacinado, procedimento recomendado e com pouco risco para crianças, seu estado de saúde se deteriorou e a criança acabou morrendo, explicou o secretário.

"A pandemia em 2009 levou a uma reorganização da vida dos porto-riquenhos e é natural entender que a população fique preocupada, mas não há uma pandemia", reforçou.

Sete pessoas foram contaminadas com este vírus nas últimas semanas, apesar da temporada ativa da gripe ser de setembro a maio.

O secretário do Departamento de Saúde porto-riquenho divulgou dados do país da última semana: foram reportados 4.246 casos de dengue, 37 deles severos, entre 9 e 15 de julho passado.