Tecnologia

Presidente da TIM nega queda proposital do Infinity

Mário Girasole diz que o relatório da Anatel contém erros básicos ao desprezar motivos de quedas nas ligações da operadora

Compra da Atimus ocorre depois que a TIM comprou a operadora de telefonia de longa distância Intelig em 2009, em meio a uma estratégia para obter reduções de custos e mais capacidade (FM-PAS/Flickr)

Compra da Atimus ocorre depois que a TIM comprou a operadora de telefonia de longa distância Intelig em 2009, em meio a uma estratégia para obter reduções de custos e mais capacidade (FM-PAS/Flickr)

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Da Redação

Publicado em 8 de agosto de 2012 às 13h53.

Brasília - O vice-presidente da TIM, Mário Girasole, voltou a negar que a companhia derrube deliberadamente as ligações realizadas por clientes de seus panos Infinity. Um relatório preliminar da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) apontou que a operadora poderia estar desligando as chamadas desses usuários para forçarem novas ligações e, consequentemente, mais cobranças.

"A TIM nega veementemente essa acusação de quedas propositais do Infinity", disse o executivo em audiência pública na Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado. "Uma derrubada deliberada de chamadas é fraude, é crime, e precisa ter respaldo técnico e documental de altíssima segurança para ser colocado nas costas de empresas", completou.

Segundo Girasole, o relatório da Anatel contém erros básicos ao desprezar motivos de quedas nas ligações que não culpa da operadora, como o fim da bateria dos aparelhos celulares, o deslocamento dos usuários para áreas de sombra, o fim dos créditos pré-pagos, a reinicialização de smartphones ou mesmo as manutenções programadas nas redes.

"Além disso, as quedas nas chamadas da TIM são aleatórias porque a rede não identifica qual é o plano de serviço do usuário, a tarifação é feito de outro lado", acrescentou o executivo. "O processo tem conclusões erradas porque parte de premissas erradas e com vazamento do relatório passou a ser uma peça de acusação que afeta muito a imagem da TIM no mercado", completou Girasole.

Ele ainda alegou que a reputação dos 11 mil funcionários não pode ser colocada em risco, e por isso também pediu rapidez à Anatel no esclarecimento desse processo.

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