Echo Show 8: dispositivo da Amazon tem assistente de voz Alexa e tela de oito polegadas (Amazon/Divulgação)
Lucas Agrela
Publicado em 25 de agosto de 2020 às 00h01.
Última atualização em 25 de agosto de 2020 às 10h21.
Em uma iniciativa nascida no Brasil, a Amazon anuncia o primeiro prêmio Alexa de acessibilidade, que premiará o primeiro colocado com 10 mil reais.
O concurso consiste na criação de aplicativos para a assistente de voz da Amazon, a Alexa. Esses aplicativos são chamados skills e podem funcionar tanto em aplicativos para celular quanto nos alto-falantes da linha Echo, disponíveis no mercado brasileiro desde outubro de 2019.
Thais Cunha, gerente de marketing de Alexa Everywhere na Amazon no Brasil, conta que o projeto surgiu porque muitas pessoas com deficiências de todo tipo procuraram a Amazon para contar como a Alexa ajudou a torná-las mais independentes no dia a dia.
“Procuramos a AADC, a Fundação Dorina Nowill para Cegos e o Instituto Jô Clemente, voltado a deficiências intelectuais, para desenvolver um projeto que gerasse impacto positivo na vida das pessoas. Com isso, veio a ideia do prêmio para incentivar desenvolvedores e empresas a criar skills de Alexa”, disse Cunha em entrevista à EXAME.
Serão selecionados dez projetos para uma fase final e seus idealizadores farão apresentações para defender suas skills e serem avaliados por um júri.
As premiações da Amazon para dez projetos finalistas serão as seguintes:
Os criadores dos primeiros 300 projetos publicados no concurso ganharão um dispositivo Echo Dot, o mais simples entre os disponíveis no mercado brasileiro.
Atualmente, menos de um ano depois da chegada da Alexa em português no Brasil, existem mais de mil skills disponíveis no idioma, segundo a Amazon.
As skills funcionam também em aplicativos para celular, o que pode ser útil para, por exemplo, a criação de uma função que mostre a um deficiente visual qual ônibus está chegando ao ponto.
Quem quiser participar do concurso só precisa de uma conta gratuita no portal de desenvolvedores de Alexa. Mesmo quem não for programador pode desenvolver skills com o auxílio da empresa Voice Flow, que cria o código automaticamente. Para concorrer aos prêmios, a skill precisa ter sido feita para o idioma português brasileiro.