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Preço médio da velocidade na banda larga fixa caiu 83% entre 2010 e 2018

No caso da operadora Vivo, a diminuição do preço desde 2010 atingiu 92%

Banda Larga (sxc.hu/Reprodução)

Banda Larga (sxc.hu/Reprodução)

Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 1 de abril de 2019 às 11h02.

Comercializado a R$ 21,20 em 2010, o preço médio mensal de 1 Mbps no mercado de banda larga fixa brasileiro despencou 83,4% até 2018, fechando o ano passado com custo de R$ 3,50. As informações estão no Relatório de Acompanhamento do serviço elaborado pela assessoria técnica da Anatel e divulgado nesta segunda-feira, 25. Frente o valor médio cobrado em 2017, o indicador registrou alta de R$ 0,10, ou 2,9%.

No caso da Vivo, a diminuição do preço desde 2010 atingiu 92% ao passar de R$ 41,60 reportados pela agência para R$ 3,30 atuais – vale ressaltar que a empresa incorporou a GVT em 2015. Percentual semelhante foi verificado na Oi, na qual o custo médio mensal por Mbps caiu de R$ 34,50 para R$ 2,90 (queda de 91,5%). Já na comparação de 2018 com 2017, a Oi diminuiu seu preço em 6,4%, frente alta de 10% no valor médio do Mbps dos planos da Vivo. Para o cálculo, o mês de dezembro da cada ano foi usado como referência.

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(Teletime/Reprodução)

Líder do mercado de banda larga fixa, o grupo América Móvil (ou Claro/Net na terminologia usada pela Anatel) surge como player que cobrou o menor valor médio em 2018: R$ 2,70 por Mbps, em queda de 10% frente 2017. Na comparação com o preço de 2010 (R$ 8,20, ou bem menor que a concorrência da época), houve queda de 67%.

No caso da TIM, a série histórica começa em 2014 e se assemelha com os números atuais: os R$ 3 da época subiram para R$ 3,10 no ano passado após atingirem R$2,30 em 2017. Já a Sercomtel derrubou seus preços em 67,4%: de R$ 16,90 em 2010 para R$ 5,50 atuais, ou o valor mais alto verificado pelo estudo da Anatel mesmo após uma redução frente 2017 (quando o Mbps médio mensal custou R$ 5,9). A agência lembra que não regula os preços do mercado de banda larga fixa, ao contrário do que ocorre na telefonia móvel.

*Este conteúdo foi originalmente publicado no site Teletime

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