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Positivo terá smartphone de 5 polegadas até o Natal

A Positivo estuda a opção de fabricar seus próprios smartphones e se prepara para lançar um modelo de 5 polegadas


	Tablet Positivo: portfíolio de smartphones da companhia se concentra na faixa entre R$ 399 e R$ 799
 (Divulgação)

Tablet Positivo: portfíolio de smartphones da companhia se concentra na faixa entre R$ 399 e R$ 799 (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 30 de outubro de 2013 às 11h18.

Curitiba - Cerca de um ano atrás, quando decidiu entrar no mercado de mobilidade com a fabricação de tablets e de smartphones, a Positivo optou pelo sistema operacional Android. Foi preciso capacitar seus engenheiros, desde aqueles na área de desenvolvimento de produtos, até aqueles presentes na fábrica.

Diante das opções de outros sistemas operacionais móveis, como o Firefox OS, que foca em produtos de baixo custo, que são justamente o alvo da Positivo, e o Windows Phone, desenvolvido pela Microsoft, que é parceira de longa data da companhia em notebooks e desktops, o vice-presidente de mobilidade da Positivo, Germano Couy, reafirma a preferência pelo Android. "Investimos pesado em capacitação para Android. Conquistamos inclusive a certificação do Google. O Android é uma opção sólida para a gente. E o sistema vem se popularizando com uma velocidade absurda no Brasil", explica o executivo. Ele lembra ainda que todos os smartphones da Positivo são dual-SIMcard, característica que ainda não existe para Windows Phone, por exemplo.

De qualquer forma, a empresa não descarta trabalhar com outras plataformas no futuro. "Estamos analisando essas outras opções, mas elas dependem da evolução do mercado, mais do que de uma decisão nossa", disse, referindo-se especificamente a Firefox OS e Windows Phone.

Hoje, a Positivo produz seus tablets em sua fábrica própria, em Curitiba, a mesma de onde saem seus desktops e laptops (leia a matéria sobre a visita de MOBILE TIME à fábrica da empresa esta semana). Os smartphones, por sua vez, são fabricados por um parceiro, cujo nome não é revelado. A empresa avalia a possibilidade de internalizar no futuro a produção de smartphones. Segundo Couy, é apenas uma questão de escala. Ou seja, se o negócio crescer, em determinado momento fará mais sentido produzir por conta própria.

A Positivo tem como público-alvo as classes B, C e D. Seu lema é oferecer "mais por menos", diz o executivo. Seu portfíolio de smartphones se concentra na faixa entre R$ 399 e R$ 799. Para o Natal, prepara um novo modelo top de linha com tela de 5 polegadas.

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