Elon Musk e Taylor Swift: rastreio de aviões particulares se tornou um incomodo para ambos (Foto/Exame)
Redação Exame
Publicado em 6 de fevereiro de 2024 às 14h53.
Última atualização em 6 de fevereiro de 2024 às 17h50.
Um estudante da Universidade da Flórida Central, Jack Sweeney, tornou-se alvo ações legais por parte dos advogados de Taylor Swift. Isso se deve às atividades de Sweeney em redes sociais, onde ele compartilha dados publicamente acessíveis sobre pousos e decolagens de jatos privados, incluindo os da cantora.
Em dezembro, um representante legal de Swift enviou a Sweeney uma carta exigindo que ele cessasse o que foi descrito como comportamento de "perseguição e assédio", sob a alegação de causar "dano direto e irreparável, além de sofrimento emocional e físico".
Sweeney, por sua vez, defende a transparência e o acesso à informação pública, negando qualquer intenção de causar dano. Ele também menciona o valor informativo de seus posts, que não apenas detalham padrões de voo, mas também estimam o uso de combustível e as emissões de gases de efeito estufa relacionadas, destacando a problemática do "shamed for fly-tipping", ou voo da vergonha, na tradução para o português – um movimento que ganhou força em 2018 e incentiva formas de viagem menos poluentes.
A controvérsia ganha camadas adicionais de complexidade ao considerar as declarações dos representantes de Swift, que em 2022 responderam a um relatório apontando a cantora como uma das celebridades com maior pegada de carbono devido a voos, alegando que o jato é frequentemente emprestado a outras pessoas e que atribuir a maioria ou todos esses voos diretamente a ela seria incorreto.
Sweeney compara a situação atual com uma experiência anterior envolvendo Elon Musk, que também ameaçou tomar ações legais contra ele. Após ser banido do Twitter por Musk, Sweeney migrou para a plataforma Threads, retornando posteriormente ao X (anteriormente Twitter) com uma abordagem de compartilhamento de dados com atraso de 24 horas para evitar acusações semelhantes.