Velocímetro da Fiat Toro: no fundo, é só marketing para atiçar a imaginação do consumidor (Divulgação)
Da Redação
Publicado em 26 de agosto de 2016 às 17h04.
Última atualização em 19 de maio de 2017 às 12h35.
Por que um velocímetro vai até 240 km/h, caso da Fiat Toro, se o automóvel muitas vezes não passa de 190 km/h? – Juliano Souza, Juiz de Fora (MG).
A razão é simples: questão de marketing, principalmente. E isso ocorre com todos os fabricantes de automóveis. A diferença é que alguns exageram mais, outros menos.
Essas empresas adotam velocímetros cuja escala vai muito além da velocidade máxima efetiva – mesmo considerando o erro do velocímetro (que geralmente exibe uma velocidade maior que a real), influência do vento ou declives da pista – como uma forma de passar a impressão de um desempenho maior do que de fato o veículo tem.
No caso da Toro, a própria Fiat explica que não há um padrão estabelecido de escala do velocímetro para os seus carros, podendo variar de um modelo para outro.
O do Punto T-Jet, por exemplo, indicava otimistas 270 km/h, enquanto a máxima divulgada pela própria fábrica era de 203 km/h. Outro caso clássico foi o do Renault Clio 1.0, que durante certo tempo teve um velocímetro com escala até os 250 km/h.
Mas o mais emblemático talvez seja o do Effa M100, famoso por não ter completado nosso teste de Longa Duração por deficiências no produto e na rede de pós-venda.
Apesar de a fábrica divulgar uma máxima de 120 km/h (no teste da QUATRO RODAS em 2008, ele atingiu apenas 117 km/h), seu velocímetro ia até 200 km/h. Haja coração!