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Polícia não considera passageiros responsáveis por desaparecimento de avião

O inspetor geral da polícia da Malásia, Khalid Abu Bakar, afirmou que a investigação sobre a tripulação, formada por 12 malaios, segue aberta

malásia (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 2 de abril de 2014 às 07h51.

A polícia não considera os 227 passageiros do avião da Malaysia Airlines, que desapareceu 8 de março, responsáveis por atos de sequestro e sabotagem, assim como não acredita em problemas pessoais ou psicológicos que possam ter provocado um acidente, informou nesta quarta-feira a imprensa malaia.

O inspetor geral da polícia da Malásia, Khalid Abu Bakar, afirmou que a investigação sobre a tripulação, formada por 12 malaios, segue aberta em relação a estas quatro causas, segundo a agência local de notícias "Bernama".

Quando as autoridades confirmaram que o Boeing 777-200ER mudou de rumo de forma deliberada, suspeitou-se do envolvimento do piloto, o capitão Zaharie Ahmad Shah, de 53 anos, e do copiloto, Fariq Abdul Hamid, de 27 anos.

A hipótese do sequestro perdeu força quando especialistas analisaram os dados captados pelos satélites da companhia Inmarsat e concluíram que o avião caiu no sul do oceano Índico, em uma zona afastada de terra.

O avião decolou de Kuala Lumpur com 239 pessoas a bordo rumo a Pequim na madrugada de 8 de março, e desapareceu dos radares civis 40 minutos depois.

Dez aviões e nove navios participam das operações de busca realizadas hoje em uma zona de 221 mil quilômetros quadrados do Oceano Índico, a cerca de 1.500 quilômetros ao noroeste de Perth, a capital do estado da Austrália Ocidental.

 

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