São Paulo - Um levantamento realizado pela H2R Pesquisas Avançadas a pedido da Associação Brasileira de TV por Assinatura (ABTA) e do sindicato nacional das operadoras do setor, o Seta, estimou o tamanho da pirataria na TV por assinatura no Brasil.
Com base em dados da Anatel de abril deste ano e no total de domicílios com TV projetado pelo IBGE para o mesmo mês, além de entrevistas com 1,75 mil pessoas tanto nas capitais quanto em 16 cidades do interior de estados do Sul e do Sudeste, o levantamento estima em 22,8 milhões o total de residências no Brasil com acesso a canais pagos de TV, dos quais 18,4% seriam domicílios conectados de forma clandestina.
São 4,2 milhões de domicílios com acesso a canais pagos sem uma assinatura oficial dos serviços de uma operadora licenciada do SeAC.
Isso significa dizer que a pirataria no Brasil equivale a uma operação que perderia em base de clientes apenas para a NET (que em abril somava 6,26 milhões de clientes) e para a Sky (5,51 milhões de acessos).
A pesquisa foi apresentada em painel nesta quarta, 6, durante o Congresso ABTA 2014, que acontece em São Paulo e, de acordo com o presidente da H2R, Rubens Hannun, não há diferenças significativas que caracterizem aquele que pirateia o sinal de canais de TV.
"Os clandestinos podem ser qualquer um da população, homem ou mulher, de qualquer idade ou de qualquer nível de escolaridade. A penetração da clandestinidade é maior no interior (45%) do que nas capitais (32%), há um pequeno predomínio de pessoas entre 40 e 50 anos, e estão mais presentes nas classes C, D e E, mas também estão nas classes mais altas – todos os índices de diferenciação são baixíssimos", comenta.
Hannun destacou os impactos nas receitas das operadoras, programadoras e canais, no recolhimento de impostos e na geração de empregos, além dos custos sociais do comportamento.
Ao final de sua apresentação, alertou: "A tendência é de piora rápida do quadro. É preciso um planejamento estratégico com ações vigorosas consistentes e profundas para que isso não se alastre. Está em um nível controlável, possível de ser contornado, e é preciso agir agora".
A proposta do estudo, segundo Antônio Salles Neto, diretor do Seta e coordenador do Núcleo Anti-Fraude da ABTA, é justamente "mostrar o enunciado de um problema e encontrar conjuntamente um caminho para evitar que ele se agrave".
Para Michael Hartman, VP sênior de assuntos legais e regulatórios da DirecTV, que no Brasil controla a Sky, o índice de pirataria é alto, "mas não é o fim do mundo".
"Informalidade sempre existiu no nosso setor. Há um processo de amadurecimento e legalização do mercado e na medida em que os provedores vão evoluindo, com mais escala, os custos ficam cada vez mais razoáveis para o público. Mas é importante reconhecer que o que aconteceu no mundo da música também pode acontecer no nosso setor. Precisamos nos organizar para conscientizar o público e o governo para combater os sinais ilegais", ressalta.
Em conversa com este noticiário, Hartman destacou que a principal ameaça enfrentada no Brasil têm sido os decodificadores ilegais FTA (free-to-air).
"Supostamente eles captariam sinais abertos, não encriptados, nos satélites usados pelas operadoras de TV paga, mas na realidade têm por traz um software que captura uma cadeia de chaves da encriptação para abrir os sinais dos canais pagos", explica.
A maioria desses decodificadores ilegais que abastecem o mercado brasileiro chega pelo Uruguai e Paraguai e a boa notícia é que a Receita Federal de Foz do Iguaçu manifestou por escrito interesse em formatar um convênio com ABTA e Seta para combater a entrada desses decodificadores ilegais pelo Paraná.
A informação foi dada pelo advogado Márcio Gonçalves, sócio do Siqueira Castro Advocacia Empresarial e que desenvolve trabalhos junto à Receita.
"Eles não têm consciência das perdas com arrecadação, nem dos prejuízos para a sociedade, mas a Receita Federal tem evoluído muito pra receber informações das empresas, dos setores e usar inteligência para combate ao crime organizado".
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1. Para não se arrepender
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1/10 (David Becker/Getty Images)
São Paulo -- Vai comprar um
televisor? Este pode ser um bom momento. O preço desses aparelhos caiu um pouco depois do fim da Copa do Mundo. E há até lojas fazendo liquidações. Confira nossas dicas para escolher o melhor aparelho para você e ficar satisfeito com ele depois.
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2. 1. LCD x Plasma x OLED
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2/10 (Divulgação)
Para a maioria das pessoas, a melhor opção de tecnologia de tela é a LCD/LED, ou seja, LCD iluminado por LED, às vezes chamada simplesmente de “TV de LED”. É a tecnologia que tem a melhor relação custo/benefício. Há telas do tipo OLED finíssimas e com excelente qualidade. Mas elas ainda são bastante mais caras que as de LCD/LED comuns. Fãs do plasma dizem que esse tipo de tela funciona melhor com cenas de movimento rápido. Mas os televisores de plasma
estão se tornando raros e tendem a ser mais caros que os de LCD.
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3. 3. Conexões
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3/10 (Pol 1978 / Wikimedia Commons)
Depois do tamanho, as conexões são o aspecto mais importante a observar na compra. Para uma sala de estar ou home theater, o mínimo são quatro entradas HDMI e mais um conjunto de entradas analógicas de áudio e vídeo (que serão úteis se você quiser ligar algum gadget mais antigo). Para uma estimativa mais específica, pense em quais aparelhos deseja conectar – receptor de TV a cabo, console de jogos, player de Blu-ray etc. – e acrescente pelo menos mais uma HDMI, que deve ficar livre para a ligação de algum dispositivo portátil, como seu laptop, tablet ou câmera digital.
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4. 4. Full HD x 4K
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4/10 (Reprodução/Samsung.com)
A menos que você seja fanático por TV e tenha um orçamento generoso, esqueça, por enquanto, os
televisores 4K ou Ultra HD. Praticamente não há conteúdo nessa resolução. E o ganho de qualidade ao ver filmes em resolução mais baixa (mesmo com o sistema de "upscaling") não vale o preço extra do Ultra HD. Para a maioria das pessoas, é melhor comprar um televisor full HD (1080p). Outra novidade que achamos que não vale o investimento é a tela curva. Os fabricantes dizem que ela aumenta a sensação de imersão. Mas a curvatura também reduz o ângulo horizontal de visão (quem olha de lado vê a imagem distorcida na borda).
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5. 5. Áudio
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5/10 (Divulgação)
Poucos televisores funcionam o tempo todo em conjunto com um sistema de home theater. Por isso, os alto-falantes embutidos no aparelho são importantes na maioria dos casos. Se puder ver o televisor funcionando (numa loja ou show room, por exemplo), preste atenção nos sons graves. Eles são, quase sempre, o ponto fraco dos televisores. Se for comprar pela internet, dê preferência a aparelhos que têm mais de dois alto-falantes, incluindo um ou dois woofers (ou subwoofers), os alto-falantes específicos para graves. O Shap Aquos desta foto, por exemplo, tem seis alto-falantes: dois twitters (para sons agudos), dois midranges (para sons médios) e um woofer duplo.
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6. 6. Imagem
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6/10 (Reprodução)
Não é possível avaliar a qualidade da imagem apenas olhando as especificações técnicas. Por isso, com exceção da resolução, é melhor não dar muita importância aos números referentes à imagem. A frequência de exibição (120 Hz, 240 Hz etc.), por exemplo, é um item controverso. Quanto mais alta, melhor devem ficar as cenas de movimento rápido. Mas, acima de 120 Hz, é difícil notar alguma diferença. Já a taxa de contraste é medida de formas variadas. Quando se comparam televisores de marcas diferenets, um modelo com maior taxa de contraste não vai ter, necessariamente, melhor imagem que outro com taxa menor. Essa comparação só funciona entre produtos de mesma marca.
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7. 7. TV digital
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7/10 (João Miguel Júnior- Divulgação)
O chamado “conversor” digital é o recurso que torna o televisor compatível com a TV digital aberta brasileira. Se você vai ligar seu aparelho a um serviço de TV a cabo, a presença ou não desse recurso é irrelevante. Se, em vez disso, você pretende usar o televisor com uma antena para captar sinais da TV aberta, certifique-se que ele tem esse recurso. As transmissões de TV analógica serão gradualmente encerradas no Brasil nos próximos anos. Assim, a TV aberta vai ser exclusivamente digital.
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8. 9. Sem fio
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8/10 (Reprodução / TheTechTonicdotCom / YouTube)
Uma conexão sem fio DLNA é um item útil em muitas situações. Ela permite que você conecte um PC, tablet ou smartphone compatível sem usar um cabo. Assim, fica mais fácil ver, na TV, fotos, filmes e outros conteúdos disponíveis no dispositivo. É bom notar que há gadgets que não são compatíveis com DLNA. Os da Apple, por exemplo, não aceitam esse padrão nativamente. Mas há apps para iPhone e iPad, como o
Flipps, que fazem isso.
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9. 10. 3D
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9/10 (David Becker / Getty Images)
Na maioria das residências com TV
3D, os óculos 3D raramente – ou nunca – são usados. Há pouco conteúdo para TV 3D. Além disso, a experiência de assistir a um filme com óculos 3D em casa não é tão boa como a de ver um filme 3D no cinema. Por isso, é melhor não dar muita importância a esse recurso. Se ele estiver presente, tudo bem. Senão, é provável que você não sinta falta dele.
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10. Agora veja como levar a TV no bolso:
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10/10 (Divulgação/Motorola)