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Philips e Google trazem experiência do Android para TVs 4K por R$ 4 000

Aparelhos têm suporte para uso de joysticks Bluetooth e fazem upscalling de vídeos Full HD para 4K

Philips Android TV Ambilight (Divulgação)

Philips Android TV Ambilight (Divulgação)

Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 4 de agosto de 2015 às 14h20.

A Philips e o Google anunciaram em um evento conjunto, realizado em São Paulo nesta terça-feira (4), o lançamento de uma nova linha de televisores que têm telas com resolução 4K e sistema Android TV. Os aparelhos terão versões de 49 até 55 polegadas e custam entre 4 000 reais e 6 200 reais.

Os modelos da Philips chegarão às redes de varejo na segunda quinzena de setembro de 2015. A série 7 100 traz as televisões mais caras, que têm telas de 49 ou 55 polegadas, resolução de imagem 4K, a iluminação Ambilight, tecnologia 3D (quatro pares de óculos tradicionais e dois para games) e um controle remoto que conta com um teclado QWERTY e microfone.

Já a linha 6 700 tem versões de 50 e 55 polegadas que também rodam sistema Android e exibem imagens em 4K, mas não possuem 3D, nem o recurso Ambilight – que será detalhado mais a frente.

O Android é adaptado para telas grandes e para o uso de um controle de televisão. Com ele, é possível rodar jogos como Asphalt 8 ou Angry Birds. Alguns títulos têm suporte para o uso de controles Bluetooth, o que deixa a experiência de uso mais próxima à de um console.

As TVs contam com processador dual-core e 8 GB de armazenamento interno, que pode ser expandido por meio de um pen-drive ou HD externo. 

A versão mais cara vem com a tecnologia chamada Ambilight, que consiste em luzes LED que ficam atrás do painel e variam de acordo com o conteúdo reproduzido. Por exemplo, em um filme do Hulk, que tem cores predominantemente verdes, a Ambilight fará as lâmpadas traseiras da televisão iluminarem com variantes desse nuance a parede em que o televisor está fixado.

Todos os modelos de TVs da Philips com sistema Android farão o upscaling de conteúdos Full HD para 4K, que é uma maneira de melhorar a imagem para que o consumidor tire proveito do display de altíssima resolução, mesmo que ainda não existam muitos conteúdos gravados nesse formato. 

Android TV - O Google acredita que a experiência de ver TV pode ser mais completa com o sistema Android. "Há muitos conteúdos profissionais no YouTube. Agora, em vez de você ter que mandar um link para alguém ou dividir a tela de algum aparelho, você pode passar a tarde vendo vídeos do Porta dos Fundos na TV com outras pessoas em uma tela grande”, afirmou Flavio Ferreira, diretor de parcerias de Android e Chrome do Google para a América Latina.

A empresa também informa estimular desenvolvedores de aplicativos adaptados para TVs e diz que realizou recentemente um encontro com um grupo de criadores para orientá-los e ouvir suas ideias e dúvidas.

O Google também garante que a versão mais atualizada estará presente nas TVs da Philips e o intervalo entre a oferta do Google para a fabricante, que realiza ajustes de personalização, levará aproximadamente três meses. No entanto, a companhia não revela por quanto tempo irá oferecer as atualizações.

O sistema Android das TVs da Philips é ligeiramente distinto do que vem nos produtos da Sony, lançados no Brasil recentemente. A fabricante colocou sua loja de aplicativos, a App Gallery, e os controles da tecnologia Ambilight na interface. 

Segundo o Google, as empresas podem fazer alterações como essas, mas em menor quantidade do que a que vemos no mercado de smartphones. Vale notar que a Google Play Store também está presente no Android da Philips.

Mercado - Marcos Contreras, CEO da TPV Brasil, responsável pela divisão de televisores Philips, se diz otimista com a situação do mercado nacional, especialmente pela projeção da situação econômica do segmento de TVs em 2016, ano em que acontecem os Jogos Olímpicos no Rio.

"Sabemos que o Brasil passa por um momento de ajustes. Posso garantir que a TPV tem estratégias de curto, médio e longo prazo muito claras. O momento que passamos não fará a empresa deixar de acreditar no mercado brasileiro", declarou Contreras.

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