RoboBee (Divulgação/Harvard)
Lucas Agrela
Publicado em 5 de outubro de 2015 às 09h04.
Pesquisadores da Universidade de Harvard desenvolvem, já há alguns anos, um pequeno drone que pesa 100 miligramas e tem um sistema de voo autônomo. Agora, o aparelho ganhou uma habilidade adicional: nadar.
Quando voa, o chamado RoboBee bate suas asas a 100 Hz. Depois de mergulhar e afundar um pouco, como fazem os patos, o drone volta a mexer as asas, mas a apenas 9 Hz.
Como seu tamanho é menor do que o de um clip de papel, o RoboBee precisa cair na água, sendo para ele inviável mergulhar suavemente.
Logo ao emergir, o RoboBee voa com dificuldade, devido à água em suas asas. Mas ele volta a voar normalmente em poucos instantes.
Ainda não existem baterias pequenas o suficiente para oferecer ao drone uma longa autonomia de voo, por isso, ele ainda precisa de energia via cabo.
Existem pesquisas para a criação de super capacitores em proporções mínimas que tornariam possível a criação de drones autônomos no futuro. Mas ainda não há previsão de uma tecnologia como essa chegar ao mercado.
Como informa o IEEE, Instituto dos Engenheiros, Eletricistas e Eletrônicos, os aparelhos têm grande potencial para missões de busca e salvamento, vigilância e exploração.
Confira abaixo um vídeo com a demonstração do voo e do mergulho do RoboBee, seguido de uma explicação, em inglês, sobre como o drone funciona.