Games: os entrevistados citaram também queda no rendimento acadêmico e demissão no emprego (Westend61/Getty Images)
Agência Brasil
Publicado em 27 de novembro de 2019 às 10h20.
Última atualização em 27 de novembro de 2019 às 10h20.
Uma pesquisa feita no Japão apontou os efeitos negativos sobre o trabalho, estudos e a saúde daqueles que ficam longas horas jogando videogames.
O estudo foi conduzido pelo Centro de Medicina e Vícios de Kurihama, da Organização Nacional Hospitalar, e entrevistou aleatoriamente pessoas em todo o Japão. Participaram do estudo mais de 4.400 pessoas de idade entre 10 e 29 anos e que jogaram videogames no último ano.
Ao serem perguntados quantas horas jogavam em dias de semana, 40% disseram jogar menos de uma hora. Cerca de 27% contaram que passam entre uma e duas horas, enquanto que 14% jogam de duas a três horas. Quase 3% deles revelaram que ficam seis horas ou mais com videogames.
A pesquisa indica, ainda, que quanto mais tempo jogando videogames, mais graves são os efeitos na vida dos jogadores.
Dentre os participantes que jogavam menos de uma hora por dia, 1,7% declarou jogar mesmo após quedas no rendimento acadêmico ou demissão do emprego.
Quase 25% daqueles jogando mais de 6 horas diziam não ser capazes de parar mesmo em tais situações.
E 2,4% dos jogadores com menos de uma hora disseram ter continuado a jogar mesmo depois de ficarem deprimidos ou de terem dificuldade de dormir.
Dentre aqueles que jogam mais de 6 horas, 37% revelaram ser incapazes de parar mesmo depois dos jogos causarem danos à saúde mental.