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Pen drives ficam mais caros e as vendas despencam

Um estudo da IDC mostra que as vendas de pen drives caíram 6% em um ano no Brasil. Preços altos e armazenamento na nuvem são os culpados


	Pen drives: para os usuários, é mais prático deixar os arquivos na nuvem
 (Divulgação)

Pen drives: para os usuários, é mais prático deixar os arquivos na nuvem (Divulgação)

Maurício Grego

Maurício Grego

Publicado em 12 de agosto de 2013 às 12h25.

São Paulo - Imensamente populares ao longo de uma década, os pen drives parecem estar se tornando menos atraentes para os usuários. Um estudo divulgado hoje pela IDC mostra que as vendas caíram 6% no Brasil em um ano.

A comparação é entre o primeiro trimestre deste ano, quando foram vendidas 5,2 milhões de unidades, e o mesmo período de 2012. Parte do problema vem do fato de que os preços desse dispositivo subiram em vez de caírem.

A enorme demanda mundial por chips de memória flash - também usados em smartphones, tablets e outros aparelhos - elevou os preços desse componente entre 25% e 30% entre dezembro e março, diz a IDC. Isso encareceu os pen drives em cerca de 20%.

Outro motivo que pode estar tornando o pen drive menos desejado é que há outras opções para armazenar arquivos. “Os usuários que buscam este tipo de dispositivo podem comprar desde um cartão SD até um robusto HD externo de alta capacidade”, diz Leonardo Bueno Munin, analista da IDC, num comunicado da empresa.

“E ainda temos a opção de armazenamento na nuvem”, completa ele. “Esse deverá ser o principal concorrente dos pen drives em alguns anos.” 

De fato, à medida que as conexões de acesso à internet forem se tornando mais rápidas e confiáveis, haverá poucos motivos para alguém carregar um pen drive. Serviços como Dropbox, SkyDrive e Google Drive são uma opção muito mais prática – desde que o acesso à rede não caia.

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