riaa (Divulgação)
Da Redação
Publicado em 19 de março de 2015 às 11h47.
Última atualização em 30 de agosto de 2019 às 18h15.
Pela primeira vez na história, o streaming de música gerou mais dinheiro para as gravadoras do que a venda de CDs nos Estados Unidos durante 2014.
No total, os serviços de streaming foram responsáveis por arrecadar 1,87 bilhão de dólares, contra o 1,85 bilhão gerado pelos CDs. Apesar da pouca diferença, o número mostra a importância que o streaming de música terá para a indústria fonográfica nos próximos anos.
A definição de streaming abriga serviços pagos como o Spotify, rádios como a Pandora, além de plataformas como o YouTube e a Vevo.
Somando-se todos os formatos físicos (CDs, vinil e cassete), o streaming ainda fica em segundo lugar. As vendas físicas foram responsáveis por 32% do faturamento da indústria fonográfica, ante os 27% dos sites de streaming.
Os CDs sempre puxaram as vendas de música nos Estados Unidos, mas as vendas caem anualmente desde 2004. No ano passado, foram vendidos 140,9 milhões de CDs, número muito inferior ao auge do mercado: em 2000, foram vendidos 730 milhões de CDs.
"As gravadoras agora são empresas de música digital, ganhando mais de dois terços de seu faturamento a partir dos formatos digitais", afirma Cary Sherman, presidente da Associação das Gravadoras dos Estados Unidos (RIAA, na sigla em inglês) ao divulgar os números.