Tecnologia

Pela feiura do velho currículo, ninguém imaginaria que Sergey Brin seria um bilionário

Documento mostra que, antes do Google, o cofundador da empresa era apenas mais um jovem talentoso

sergey (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 21 de março de 2014 às 14h09.

Hoje um dos mais influentes nomes no mundo da tecnologia, Sergey Brin era só mais um rapaz talentoso nos idos da década de 90, também conhecida como a era pré-Google. Ou pelo menos é isso que indica um velho currículo de um dos fundadores da gigante de tecnologia, que foi desenterrado por usuários do fórum Hacker News.

O arcaico documento foi atualizado pela última vez em 1996, e mostra bem como era maravilhosa a internet na época. Ele mostra nos projetos de Brin apenas o GNAT e o COPS. O primeiro sistema envolvia identificação de vizinhos, enquanto o segundo, feito em parceria com o professor Héctor García-Molina, funcionava como um detector automático de violação de direitos autorais.

Há também um campo de "pesquisas em desenvolvimento", que mostra um curioso sistema de avaliação e recomendação individual de filmes e outro de um conversor de LaTeX para HTML. Não se sabe que fim levou o primeiro projeto, mas como bem apontou a Business Insider, não dá para deixar de lembrar daqueles adotados por serviços como o Netflix.

Outro ponto curioso na descoberta é o código escondido no currículo. Visualize a estrutura da página para ver os verdadeiros objetivos de Brin em uma nova empresa: “um grande escritório, salário bom e muito pouco trabalho. Viagens frequentes com tudo pago a países exóticos seriam um adicional”, em tradução livre. Com o sucesso do Google, o fundador da empresa conseguiu até mais.

Aliás, vale a pena ainda conferir a página onde estava linkado o currículo – é o velho perfil de Sergey Brin na Universidade de Stanford, que já traz a futura gigante das buscas listada nos projetos. Além de um belo GIF animado do agora executivo, o endereço ainda mostra links para o site do irmão do executivo (devidamente hospedado no Geocities), para o álbum de fotos (que não é acessível fora de Stanford, mas que tem essa foto) e um telefone, que já não é mais de Brin. De qualquer forma, veja abaixo (ou aqui) o documento e aqui o perfil.

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