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Peixinho dourado com deficiência ganha "cadeira de rodas"

Aos 4 anos de idade, Einstein desenvolveu uma doença comum entre os peixes da espécie

Peixinho dourado com cadeira de rodas (Reprodução/Youtube)

Peixinho dourado com cadeira de rodas (Reprodução/Youtube)

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Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2016 às 12h59.

São Paulo - O peixinho dourado Einstein tinha uma vida boa: contava com mais três colegas peixes, vivia num aquário grande e o dono, Leighton Naylor, de 32 anos, o alimentava direitinho.

Mas aí, aos 4 anos de idade, Einstein desenvolveu uma doença comum entre os peixes da espécie, que fazia com que ele virasse de barriga para cima e afundasse no aquário - uma situação estressante para o peixe.

O dono, então, juntou algumas bugigangas que tinha largadas em casa e construiu uma espécie de "cadeira de rodas" aquática: um colete salva-vidas na medida do peixe, que evita que Einstein seja virado e afunde.

O colete, feito de tubos de um antigo filtro do aquário, permite que Einstein nade, brinque e viva normalmente.

A doença de Einstein, conhecida como doença da bexiga natatória, é comum em peixinhos dourados.

A bexiga natatória é um órgão que ajuda os peixes a manterem a profundidade pelo controle da densidade deles em relação à da água - mais ou menos como uma válvula de pressão dos submarinos.

Quando a doença ataca, os bichinhos perdem essa capacidade de controle e geralmente acabam virando de barriga para cima e afundando.

"Partiu meu coração vê-lo daquele jeito, tão desesperado. Ele parecia deprimido, e eu podia ajudar", contou Naylor ao Daily Mail.

Levou três horas para fazer o colete, e mais um bom tempo para colocá-lo em Einstein, que logo de cara não gostou muito da ideia: no início, o peixinho, desacostumado, se prendia em todas as plantas do aquário, e nos companheiros, os também peixes dourados Pat, Frank e Blondie.

Para ajudar ainda mais o bichinho, Naylor tornou o tanque mais "acessível", tirando qualquer enfeite que pudesse atrapalhar o nado de Einstein.

Hoje, a vida do peixinho é praticamente a mesma de antes do colete - a única diferença é que Einstein não consegue alcançar a superfície e, por isso, precisa ser alimentado na boca, por um tubo que parece um canudinho de refrigerante.

Naylor espera que o peixinho se adapte para valer à "cadeira de rodas", já que, por causa da doença, agora ele vai precisar usá-la pelo resto da vida.

Veja:

https://youtube.com/watch?v=6xamxeKSQUU

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