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Paulo Bernardo diz que Telefónica não poderá ficar com a TIM

Segundo ministro, Telefônica terá um prazo para vender o controle de uma das empresas para outro grupo que não poderá ser outro concorrente estabelecido no País


	Telefonica: espanhola, dona da Vivo no Brasil, chegou a um acordo hoje para aumentar sua participação na Telecom Italia, proprietária da TIM no Brasil
 (Angel Navarrete/Bloomberg)

Telefonica: espanhola, dona da Vivo no Brasil, chegou a um acordo hoje para aumentar sua participação na Telecom Italia, proprietária da TIM no Brasil (Angel Navarrete/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 25 de setembro de 2013 às 14h02.

São Paulo - O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse nesta terça, 24, que o grupo espanhol Telefónica não poderá acumular o controle das operadoras Vivo e TIM no Brasil, porque isso é contra a legislação do País. Segundo ele, o governo ainda vai aguardar a formalização das negociações entre as duas empresas, que deverá ser analisada pela Anatel e pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

A espanhola Telefónica, dona da Vivo no Brasil, chegou a um acordo hoje para aumentar sua participação na Telecom Italia, proprietária da TIM no Brasil. "Claramente, o que a gente tem de forma objetiva é que uma empresa não pode controlar a outra, elas não podem fazer essa concentração. Isso significaria uma concentração muito grande nas mãos de um grupo e seria diminuir um concorrente no mercado, que para nós é uma coisa muito negativa", disse o ministro.

Segundo Bernardo, a Telefônica terá um prazo (de 12 meses) para vender o controle de uma das empresas para outro grupo que não poderá ser outro concorrente estabelecido no País, como a Vivo, Oi, Claro e Nextel.

Mercado

O mercado reagiu bem às perspectivas de possível venda da TIM em 2014. No fechamento do pregão da Bovespa nesta terça-feira, as ações da operadora estavam com alta de 9,69%, cotadas a R$ 11,09. Já as da Telecom Italia na bolsa de Milão permaneceram com alta de 1,69%, fechando a 0,6 euro. A Telefónica fechou o dia na bolsa de Madri com alta de 0,22%, ou 11,30 euros por papel.

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