Tecnologia

Parlamento russo aprova lei de privacidade na internet

O parlamento russo deu aprovação final à lei que exige que sites de busca removam informações pessoais de usuários de seus resultados


	Internet: projeto busca seguir regras da União Europeia sobre o "direito de ser esquecido"
 (Getty Images)

Internet: projeto busca seguir regras da União Europeia sobre o "direito de ser esquecido" (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de julho de 2015 às 16h26.

Moscou - O Parlamento da Rússia deu sua aprovação final nesta sexta-feira à lei que exige que sites de busca na Internet removam informações pessoais de usuários de seus resultados.

O projeto, aprovado pela Câmara de Deputados na terceira leitura, busca seguir regras da União Europeia sobre o "direito de ser esquecido", sob as quais os sites de buscas devem remover certos resultados que aparecem com a pesquisa do nome de uma pessoa.

Sob a nova legislação russa, usuários de Internet terão o direito de solicitar a remoção de informações que estejam incorretas ou "não sejam mais relevantes devido a eventos ou ações subsequentes", segundo a agência de notícia Tass.

O texto agora deve ser sancionado pelo presidente Vladimir Putin, que tem sido criticado por companhias russas de web que estão preocupadas sobre o equilíbrio de direitos à privacidade pessoal e a liberdade de informação.

"Acreditamos que o controle sobre a disseminação de informações não deve restringir o livre acesso a dados públicos. Ele não deve impactar o equilíbrio entre interesses pessoais e públicos", disse o Yandex, maior site de busca da Rússia.

O Google na Rússia não pode ser contatado de imediato para comentar.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEuropaInternetPrivacidadeRússia

Mais de Tecnologia

Gigantes das redes sociais lucram com ampla vigilância dos usuários, aponta FTC

Satélites da SpaceX estão causando interferência nos equipamentos de pesquisadores, diz instituto

Desempenho do iPhone 16 chama atenção e consumidores preferem modelo básico em comparação ao Pro

iPhone 16 chega às lojas – mas os recursos de inteligência artificial da Apple, não