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Para conter ebola, aeroporto em NY monitora passageiros

John F. Kennedy será o primeiro aeroporto norte-americano com monitoramento contra o ebola

Ebola (Reuters)

Ebola (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 11 de outubro de 2014 às 13h17.

O Aeroporto Internacional John F. Kennedy, em Nova York, deu início neste sábado ao monitoramento de viajantes vindos dos países mais afetados pela epidemia de ebola na África ocidental, em uma tentativa de conter a propagação da doença nos Estados Unidos.

Cerca de 20 voos com passageiros de Libéria, Serra Leoa e Guiné deveriam pousar no JFK neste sábado, de acordo com oficiais da Autoridade Portuária de Nova York e de Nova Jersey, que opera o aeroporto. Cada um desses voos deve ter, em média, três ou quatro passageiros das regiões afetadas.

O John F. Kennedy será o primeiro aeroporto norte-americano com monitoramento contra o ebola. O Aeroporto Internacional de Dulles, em Washington, o Aeroporto Internacional de Liberty, em Newark, o Aeroporto Internacional de O'Hare, em Chicago, e o Aeroporto Internacional de Hartsfield Jackson, em Atlanta, vão começar a analisar passageiros na semana que vem.

Esses cinco aeroporto abarcam 94% dos cerca de 150 passageiros que chegam todos os dias aos EUA dos países da África ocidental afetados pela epidemia de ebola, de acordo com o Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês). Nos últimos 12 meses, o JFK recebeu quase metade dos passageiros desses países.

Viajantes que cheguem ao aeroporto vindos de Guiné, Libéria e Serra Leoa serão levados a uma área do aeroporto projetada para as análises. Autoridades vão conduzir um interrogatório para cada passageiro para descobrir se eles têm alguma possibilidade de terem sido expostos ao vírus. Funcionários vão medir suas temperaturas e checar outros sintomas da doença.

Se algum passageiro exibir sinais de ebola ou tiver sido exposto ao vírus, o CDC vai determinar se essa pessoa poderá continuar a viagem, se será levada a um hospital para ser avaliada ou se será enviada ao departamento de saúde local para ser monitorada.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, mais de quatro mil pessoas morreram de casos confirmados, suspeitos ou prováveis no surto mais recente da doença. Fonte: Dow Jones Newswires.

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