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Paquistão desbloqueia YouTube sem conteúdo blasfemo

O site estava fora do ar no país desde setembro de 2012 pela proliferação de fragmentos do filme "A Inocência dos Muçulmanos"


	YouTube: "o governo do Paquistão permitiu aos usuários de internet o acesso à recém-lançada versão nacional do YouTube"
 (Tristan Fewings/Getty Images)

YouTube: "o governo do Paquistão permitiu aos usuários de internet o acesso à recém-lançada versão nacional do YouTube" (Tristan Fewings/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 18 de janeiro de 2016 às 11h53.

Islamabad - O governo do Paquistão desbloqueou nesta segunda-feira o acesso ao YouTube, vetado em 2012 no país por conta da divulgação de um vídeo que abordava a figura de Maomé, e colocou em funcionamento uma versão nacional da página que restringe os conteúdos considerados ofensivos.

"Sob a recomendação da PTA (Autoridade Paquistanesa de Telecomunicações), o governo do Paquistão permitiu aos usuários de internet o acesso à recém-lançada versão nacional do YouTube", disse o Ministério de Informação Tecnológica em comunicado.

O site estava fora do ar no país desde setembro de 2012 pela proliferação de fragmentos do filme "A Inocência dos Muçulmanos" ("Innocence of the Muslins"), que provocou o veto a todo o conteúdo do YouTube perante a impossibilidade "técnica" de impedir somente o acesso ao material "ofensivo", segundo a nota.

O Google lançou recentemente uma versão "localizada" da página livre de cópias do filme "blasfemo" e criou um sistema online que permitirá à PTA realizar pedidos de restrição diretamente à empresa caso sejam divulgados novos materiais deste tipo, acrescentou o departamento.

Há três anos, o Tribunal Supremo do Paquistão proibiu o acesso a "A Inocência dos Muçulmanos" no YouTube e em outros sites, no meio de protestos em vários pontos do país pela divulgação do curta-metragem nos Estados Unidos, nos quais morreram pelo menos duas pessoas.

O Executivo já tinha vetado o acesso ao YouTube por dois dias em 2008 e 2010 pela divulgação deste tipo de material.

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