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Panasonic produzirá primeira armadura robótica em série

O dispositivo foi planejado principalmente para atividades industriais e de construção ou para retirada de escombros em caso, por exemplo, de desastre natural


	Panasonic: aarmadura é basicamente um exoesqueleto de movimento assistido que multiplica a força da pessoa que a utiliza e permite levantar e carregar objetos pesados

	
	
 (Getty Images)

Panasonic: aarmadura é basicamente um exoesqueleto de movimento assistido que multiplica a força da pessoa que a utiliza e permite levantar e carregar objetos pesados (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 10 de janeiro de 2014 às 08h35.

Tóquio - A Panasonic começará a fabricar neste ano uma armadura robótica, se tornando a primeira empresa a produzir o produto em série, confirmou nesta sexta-feira à Agência Efe um porta-voz da empresa.

A armadura, chamada PowerLoader Light, é basicamente um exoesqueleto de movimento assistido que multiplica a força da pessoa que a utiliza e permite levantar e carregar objetos pesados.

Desenvolvida pela Activelink, a subsidiária de robótica de Panasonic, terá um volume de produção de cerca de mil unidades por ano e estará provavelmente disponível a partir de 2015 a um preço em torno dos 500 mil ienes (cerca de 3.500 euros ou US$ 4.770), detalhou o porta-voz da empresa com sede em Osaka.

O dispositivo foi planejado principalmente para atividades industriais e de construção ou para retirada de escombros em caso, por exemplo, de desastre natural, por isso não se descarta estabelecer um serviço de aluguel através de empresas terceirizadas.

O traje é um motor alimentado com uma grande bateria de lítio com duração em torno de duas a três horas.

As funções de pegar e soltar são feitas manualmente através de empunhaduras, enquanto o deslocamento é ativado com o movimento das pernas.

O primeiro modelo do PowerLoader Light permitirá se deslocar a uma velocidade de 8 km/h e contará com uma potência de carga de 10 quilos, enquanto também se planeja um modelo com uma resistência de 30 quilos.

Até agora, muitas empresas e institutos tecnológicos desenvolveram armaduras robóticas de movimento assistido, mas nenhuma havia optado pela produção em série, devido aos altíssimos custos. 

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