Tecnologia

Panasonic exibe maior televisor OLED do mundo na CES

Aparelho com espessura de meia polegada e tela de 56 polegadas é baseado na tecnologia de diodo orgânico emissor de luz

Presidente da Panasonic mostra a televisão OLED de 56" durante apresentação da companhia na CES 2013 (Rick Wilking/Reuters)

Presidente da Panasonic mostra a televisão OLED de 56" durante apresentação da companhia na CES 2013 (Rick Wilking/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 25 de abril de 2013 às 18h14.

Las Vegas - A Panasonic, em uma exibição de superioridade tecnológica contra suas rivais sul-coreanas Samsung e LG, revelou na terça-feira o maior televisor com tela OLED do mundo.

O aparelho com espessura de meia polegada e tela de 56 polegadas é baseado na tecnologia de diodo orgânico emissor de luz (OLED, na sigla em inglês). Apesar da empresa afirmar que ele é o maior do mundo com a tecnologia, o modelo é apenas uma polegada maior que televisores apresentados por Samsung e LG na edição de um ano atrás da feira Consumer Electronics Show (CES), em Las Vegas.

A tecnologia OLED permite a produção de telas mais finas e que consumem menos energia.

A Sony, que está cooperando com a Panasonic na tecnologia OLED, revelou na segunda-feira um televisor com tela de 56 polegadas com tecnologia de ultra-alta definição. A empresa afirmou que vai ampliar sua linha de LCDs de ultra-alta definição para três neste ano, reforçando sua aposta em TVs de próxima geração.

A LG, que começou a aceitar encomendas por seus modelos com tecnologia OLED, planeja vender uma TV com tela de 55 polegadas nos Estados Unidos a partir de março, por 12 mil dólares, se tornando a primeira empresa a comercializar a nova tecnologia.

Apesar disso, Kazuhiro Tsuga, presidente da Panasonic, afirmou a executivos da indústria e a jornalistas durante a CES deste ano que "muitas pessoas pensam na Panasonic como uma companhia de produção de televisores. De fato, há quase 100 anos produzimos uma vasta gama de produtos".


Tsuga afirmou que a Panasonic vai se concentrar em vender produtos como baterias para carros, sistemas de entretenimento em voo, células de hidrogênio, painéis solares e iluminação LED para empresas, enquanto ampliará a unidade de eletrodomésticos reduzindo a exposição do grupo ao hipercompetitivo mercado de eletrônicos de consumo.

"O futuro da Panasonic está sendo construído muito além de uma única categoria de produto", disse Tsuga.

Panasonic, Sony e Sharp têm sido atingidas por intensa competição de rivais sul-coreanos no mercado de telas LCD convencionais. A participação do Japão no mercado mundial de TVs planas este ano provavelmente se contraiu para 31 por cento ante 41 por cento em 2010, segundo a Associação das Indústrias de Eletrônicos e Tecnologia da Informação do Japão.

Tsuga afirmou ainda que vai entregar detalhes de um plano de recuperação da Panasonic até o final de março. Até agora, ele tem afirmando que negócios que não apresentem margem de lucro operacional de 5 por cento dentro de dois anos serão fechados ou vendidos. A venda das unidades mais fracas pode começar no próximo ano fiscal.

A Panasonic estima fechar o ano fiscal que termina em 31 de março com prejuízo líquido de 8,9 bilhões de dólares.

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