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Panasonic DMC-GX1

Avaliação de Lucas Massao / Híbrida produz imagens de ótima qualidade e é mais uma concorrente na briga para conquistar quem está fazendo a transição entre compactas e DSLRs. Construção e visual O visual da DMC-GX1 é semelhante ao de outras híbridas. Ou seja, o corpo é de uma câmera compacta e a lente se assemelha […]

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Da Redação

Publicado em 22 de abril de 2013 às 17h15.

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Avaliação de Lucas Massao / Híbrida produz imagens de ótima qualidade e é mais uma concorrente na briga para conquistar quem está fazendo a transição entre compactas e DSLRs.

Construção e visual

O visual da DMC-GX1 é semelhante ao de outras híbridas. Ou seja, o corpo é de uma câmera compacta e a lente se assemelha a das DSLRs.  Curiosamente, a máquina se encaixa muito bem na mão. Medindo apenas 11,5 por 7,0 por 6,3 cm , ela possui um agradável grip do lado direito que facilita ainda mais a tarefa de utiliza-la só com uma das mãos. No final das contas, a câmera é visualmente simples e sóbria. O flash na lateral superior até dá um ar retro, mas nada que mude a simplicidade do design.

O visor LCD touchscreen de 3 polegadas merece algumas considerações. Apesar do seu tamanho, igual ao de outras híbridas, ele apresenta somente metade da resolução de outras máquinas. Os 461 mil pixels não chegam perto dos mais de 920 mil da maioria dos modelos testados pelo INFOlab, e tem como resultado prático exibição de informações com serrilhados.

Mas a tela também não é de toda ruim. Ao mudarmos a abertura da câmera, por exemplo, ela exibe uma barra vermelha com dados de velocidade e abertura que seriam ideais para a situação onde a foto está sendo tirada. Três modos de informação podem ser utilizados. Um sem informações, um com informações completas, como histograma, e um modo de vídeo. O touchscreen também possui funções que facilitam diretamente a tarefa de tirar fotos, como foco através de um toque na tela e ativação do obturador pelo mesmo método.

Filmagem e fotografia

É nas fotos onde a DMC-GX1 brilha. Utilizando um sensor Live MOS (sensor Micro Four Third) de 16 MP, as imagens produzidas pela câmera apresentam riqueza de detalhes e ótima fidelidade nas cores.

Infelizmente a qualidade das imagens cai vertiginosamente quando aumentamos o ISO. Com valor mínimo de 100 e valor máximo de 12.800, é possível perceber um leve ruído já no ISO 160, o problema se torna sério no ISO 1.600 e há uma perda enorme de qualidade a partir do ISO 3.200.

Quanto às questões de efeito barril e aberração cromática, a câmera se sai bem. Percebemos uma leve distorção nos 28mm que vai se acentuando na escala focal e suave tendência para o ciano em cenas de forte contraste, mas esses fatores não alteram drasticamente a qualidade das imagens.

A câmera possui 4 modos de disparo contínuo: SH, H, M e L. No modo H a câmera tira fotos a 4 quadros por segundo na melhor qualidade, mas com o Live View desabilitado. No modo M a velocidade cai para 3 quadros por segundo e no modo L para 2, porém o Live Fiew fica disponível em ambas as opções. O modo SH é o mais interessante dos quatro. Nele, a câmera fotografa imagens com 4 MP a 20 quadros por segundo. O preço da velocidade são imagens que perdem em detalhes, mas é um bom recurso para fotografar situações onde objetos estejam em alta velocidade.

Nas filmagens a DMC-GX1 não chega a desapontar. Com a possibilidade de se filmar em AVCHD (formato ideal para filmagens em alta qualidade) em 1080p a 60 quadros por segundo e 720p também a 60 fps e 1080p, 720p, 480p (todos a 30 quadros por segundo) no formato MP4, a câmera se mostrou um pouco lerda na hora de buscar o foco inicial.Um recurso muito útil é o controle de exposição, disponível na faixa de 5 a -5, ele executa bem sua função ao ajustar a máquina a situações com muita ou pouca luminosidade.

Controles

A configuração física da máquina não é das mais simples. A presença de somente uma roda de controle faz com que ela tenha que assumir diferentes funções dependendo do modo de exposição escolhido.  A configuração dos botões no painel traseiro segue a tradição da linha G da Panasonic, o botão de menu é rodeado pelos botões de ISO, balanço de branco, modos de disparo e controles de Autofoco. O que poderia ser facilmente melhorado é a interface dos menus da câmera. Não há nada de errado organiza-los por abas, mas utilizar caixa alta em todas as letras é totalmente desnecessário.

Considerações Finais

Por um preço acessível de 1.600 reais, a DMC-GX1 é mais uma boa opção para quem está saindo da fotografia básica. Mesmo com os controles um tanto quanto confusos e visor de qualidade mediana, as imagens produzidas pela câmera conseguem agradar entusiastas com facilidade.

Vídeo

[youtube https://www.youtube.com/watch?v=oaRhzr7Vegs&w=665&h=374%5D

Ficha técnica

Pixels Efetivos16 MP
Zoom óptico3x (28-84 mm)
Filmagem1080p,720p e 480p
ArmazenamentoSD/SDHC/SDXC

Avaliação técnica

PrósQualidade de imagem excelente para a categoria, bem compacta, uso engenhoso da interface de toque
ContrasControles físicos atrapalhados, menus ainda precisam melhorar
ConclusãoA qualidade das fotos consegue superar os problemas relacionados ao visor e aos controles físicos. A DMC-GX1 consegue brigar de igual para igual com outras híbridas do mercado
Imagem8
Velocidade7,7
Objetiva7,7
Visor7,7
Recursos7,8
Design 7,9
Média7.9
PreçoR$ 1.599
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