Tecnologia

Panasonic abandona mercado dos smartphones no Japão

Grupo japonês Panasonic anunciou que deixará de desenvolver e produzir smartphones no Japão, um mercado dominado por Apple e Samsung


	Bandeira da Panasonic no prédio da companhia em Tóquio: "vamos dedicar nossos recursos aos smartphones para profissionais", disse a empresa em comunicado
 (Kiyoshi Ota/Bloomberg)

Bandeira da Panasonic no prédio da companhia em Tóquio: "vamos dedicar nossos recursos aos smartphones para profissionais", disse a empresa em comunicado (Kiyoshi Ota/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de setembro de 2013 às 14h08.

Tóquio - O grupo japonês Panasonic anunciou nesta quinta-feira que deixará de desenvolver e produzir smartphones no Japão, um mercado dominado por Apple e Samsung.

"Vamos suspender o desenvolvimento de novos smartphones para o mercado de particulares no Japão e em seu lugar vamos dedicar nossos recursos aos smartphones para profissionais", disse a Panasonic em um comunicado.

Apesar de seus esforços, os fabricantes japoneses de eletrônica não conseguiram competir com a Apple (que fabrica o iPhone) e a sul-coreana Samsung (Galaxy). As duas companhias dominam o mercado japonês de telefones celulares.

Em julho, a NEC, outra companhia japonesa de eletrônica, anunciou o abandono deste mercado porque "entramos tarde e não fomos capazes de desenvolver produtos atrativos", disse na época o gestor financeiro da companhia, Isamu Kawashima.

As vendas de telefones da Panasonic no Japão alcançam apenas algumas centenas de milhões de aparelhos, comparados com as dezenas de milhares vendidas a cada ano país.

Acompanhe tudo sobre:AndroidAppleCelularesEmpresasEmpresas americanasEmpresas coreanasEmpresas japonesasempresas-de-tecnologiaGalaxyIndústria eletroeletrônicaiPhonePanasonicSamsungSmartphonesTecnologia da informação

Mais de Tecnologia

Samsung aposta no luxo da redundância com dobrável que tenta revitalizar segmento em queda

Os reis da TV: Netflix e YouTube acirram disputa pelo controle da televisão em casa

xAI pede desculpas por mensagens extremistas de seu assistente de IA Grok

CEO admite que queimava US$ 2,6 milhões por mês e explica como salvou a empresa