"É parte da realidade moderna de criação filhos", dizem especialistas (.)
Da Redação
Publicado em 25 de agosto de 2010 às 16h58.
Nova York - Para os pais cujos filhos adolescentes são usuários do Facebook, decidir participar ou não do círculo digital de amizades deles é uma questão difícil.
Cerca de 75 por cento dos pais entrevistados em uma pesquisa da Nielsen disseram ser amigos de seus filhos no popular site de relacionamento, que conta com 500 milhões de usuários ativos. Mas um terço admitiu preocupação por não acompanhar tudo que seus filhos fazem na rede.
Talvez com bom motivo, uma vez que aproximadamente 30 por cento dos adolescentes disseram que, se pudessem escolher, não teriam adicionado os pais como amigos no site.
"A questão familiar número um, pelo menos nas minhas discussões com os pais, é a vida no Facebook", disse Regina Lewis, consultora de consumo na companhia de serviços online AOL, co-responsável pela pesquisa.
"É parte da realidade moderna de criação filhos", acrescentou.
O número médio de amigos por perfil no Facebook é de 130, mas para adolescentes ele pode ser muito maior, segundo Lewis.
"Considero a porcentagem de pais que participam das listas de amigos de seus filhos notavelmente elevada. Ultrapassa os 70 por cento", disse ela, acrescentando que duas vezes mais adolescentes querem excluir sua mãe das listas de amigos, se comparados ao número daqueles que desejam excluir o pai.
Para alguns adolescentes, adicionar os pais como amigos não é questão de escolha. Em 41 por cento dos domicílios os filhos são obrigados a ter seus pais como amigos se quiserem usar o Facebook.
"Para alguns pais, isso é simplesmente básico" disse Regina.
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