Tecnologia

País deve ter mais 11 mi de assinantes de TV em 4 anos

Avaliação foi feita pelo ministro Paulo Bernardo; objetivo é dobrar o número de assinantes

Paulo Bernardo acredita que  Projeto de Lei 116 vai impulsionar o setor no Brasil (stock.XCHNG)

Paulo Bernardo acredita que Projeto de Lei 116 vai impulsionar o setor no Brasil (stock.XCHNG)

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Da Redação

Publicado em 31 de agosto de 2011 às 12h50.

Brasília - O Projeto de Lei (PLC) 116, aprovado este mês pelo Senado, deve aumentar em 11 milhões a quantidade de assinantes de TV por assinatura no País nos próximos quatro anos, avaliou hoje o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. O projeto, que ainda será sancionado pela presidente Dilma Rousseff, abre o mercado de TV a cabo para as companhias de telecomunicações e reduz as limitações de capital estrangeiro nas empresas de TV paga.

"Vamos dobrar a quantidade de assinantes nos próximos anos, todos eles com acesso também à internet de alta velocidade", disse Bernardo, em audiência pública na Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado.

Segundo o ministro, o projeto possibilitará a entrada de grandes companhias de telecomunicações no mercado, bem como abrirá as portas a centenas de empresas menores, com interesses voltados para os pequenos e médios municípios que atualmente não contam com o serviço. "Já nas grandes cidades, as empresas vão se estapear pelos clientes, o que vai melhorar a qualidade e diminuir o preço", completou.

Satélite

Paulo Bernardo avaliou que o leilão de quatro posições orbitais para satélites realizado ontem pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) possibilitará a cobertura com melhor qualidade e com menor preço de regiões remotas do País, principalmente da Amazônia.

"Temos informações de que parte dos transponders dos quatro novos satélites estará voltada para a região Norte do País. O sinal terá melhor qualidade", afirmou Bernardo.

O ministro destacou o investimento total de R$ 254,412 milhões por parte das empresas que ficaram com as quatro vagas no céu para a instalação dos satélites. "As companhias fizeram um investimento grande porque pretendem colocar os equipamentos em operação o mais rápido possível", completou.

A intenção do governo também é reforçar a capacidade brasileira de transmissão de dados e imagens para a Copa do Mundo de 2014. A Star One, do grupo Embratel, adquiriu o direito de exploração de duas posições orbitais, enquanto a HNS Americas, do grupo Hughes, ficou com as outras duas.

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