Tecnologia

"Pai do SMS" morre aos 63 anos

Makkonen sugeriu a ideia de enviar uma mensagem de texto enquanto comia uma pizza com participantes de uma conferência de telecomunicações

SMS (Divulgação)

SMS (Divulgação)

Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 1 de julho de 2015 às 09h11.

Considerado o "pai do SMS", Matti Makkonen morreu na última sexta-feira (26), aos 63 anos, vítima de uma doença desconhecida. A morte do inventor só foi divulgada nesta semana.

Makkonen sugeriu a ideia de enviar uma mensagem de texto enquanto comia uma pizza com participantes de uma conferência de telecomunicações em Copenhague, em 1984. No entanto, como a invenção não foi patenteada e ele não ganhou dinheiro algum com o conceito.

O desenvolvimento do SMS foi o resultado de um esforço coletivo, como o próprio Makkonen dizia. Apesar de ter contribuído com a tecnologia, que hoje nos permite trocar mensagens por WhatsApp ou iMessage, muitos desdobramentos foram obras de outros profissionais. Por exemplo, o padrão de 160 caracteres por mensagem foi um feito de Friedham Hillebrand. Foram necessários alguns anos até que o primeiro SMS fosse enviado, o que aconteceu em 3 de dezembro de 1992.

O pai do SMS trabalhou na Nokia Networks, na Tele Finland e foi CEO da Finnet Oy entre os anos de 2003 e 2005. Em 2008, ele venceu o prêmio de inovação do jornal britânico The Economist pela criação do conceito de enviar mensagens de texto pela rede celular.

Em 2012, Makkonen deu uma entrevista à BBC sobre os 20 anos do início de envio de SMS em que contou que acreditava que o conceito de mensagens curtas irão durar por muito tempo. "O uso conveniente e confiável das mensagens de texto é algo que ficará para sempre. Não é necessário que as chamemos de SMS."

Fonte: Wired

Acompanhe tudo sobre:CelularesIndústria eletroeletrônicaINFO

Mais de Tecnologia

Segurança de dados pessoais 'não é negociável', diz CEO do TikTok

UE multa grupo Meta em US$ 840 milhões por violação de normas de concorrência

Celebrando 25 anos no Brasil, Dell mira em um futuro guiado pela IA

'Mercado do amor': Meta redobra esforços para competir com Tinder e Bumble