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Pagamento pelo WhatsApp volta quando proteção de dados for provada, diz BC

Nesta semana, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) voltou a permitir a criação do sistema de pagamentos, mas o BC ainda proíbe

Pagamentos pelo WhatsApp: Banco Central exige comprovação de competitividade e proteção de dados (WhatsApp/Divulgação)

Pagamentos pelo WhatsApp: Banco Central exige comprovação de competitividade e proteção de dados (WhatsApp/Divulgação)

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Reuters

Publicado em 2 de julho de 2020 às 16h34.

Última atualização em 2 de julho de 2020 às 16h46.

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou nesta quinta-feira que os pagamentos pelo WhatsApp serão aprovados pela autarquia assim que for comprovado que o arranjo proposto pela empresa é competitivo e tem a proteção de dados na forma que o BC considera adequada.

Ao participar de evento promovido pelo jornal Correio Braziliense, ele afirmou que o entendimento da autoridade monetária é que um arranjo que começa com 120 milhões de usuários — base do WhatsApp no país — não é pequeno e, portanto, precisa passar pelo mesmo crivo que outros arranjos.

"Em nenhum momento o BC proibiu nada, está disposto a autorizar assim que for seguido o mesmo trilho dos outros arranjos", disse.

Nesta semana, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) decidiu retirar a medida cautelar que impedia acordo para a criação de um sistema de pagamentos no país recentemente lançado pelo WhatsApp com a maior empresa do setor no Brasil, a Cielo. O órgão de defesa da competição afirmou, porém, que vai continuar a investigação sobre a parceria.

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