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Pacto por responsabilidade fiscal pode destravar Marco Civil

Dilma Rousseff conseguiu o compromisso dos líderes partidários de não votar projetos que aumentem os gastos do governo

Internet: tudo indica que não votação do projeto até agora se deu mais pelo temor do governo do que por uma eventual falta de acordo sobre o Marco Civil (Getty Images)

Internet: tudo indica que não votação do projeto até agora se deu mais pelo temor do governo do que por uma eventual falta de acordo sobre o Marco Civil (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 9 de dezembro de 2013 às 10h49.

São Paulo - A presidente Dilma Rousseff conseguiu, em reunião realizada na noite da última terça-feira, 19, o compromisso dos líderes partidários de não votar projetos que aumentem os gastos do governo para que as metas fiscais acordadas no Orçamento e na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) possam ser cumpridas.

O acordo, chamado de Pacto pela Responsabilidade Fiscal, pode destravar a votação do Marco Civil da Internet (PL 2123/2011), já que o projeto estava convenientemente trancando a pauta de votações da Câmara dos Deputados. Em reunião de líderes partidários na última terça-feira à tarde, a justificativa para não votar foi a falta de consenso, mas tanto o relator deputado Alessandro Molon (PT/RJ) e o principal opositor do projeto, deputado Eduardo Cunha (PMDB/RJ), já haviam declarado que as divergências deveriam ser solucionadas no voto.

Por isso, tudo indica que a não votação do projeto até agora se deu mais pelo temor do governo de que se abriria a porta para a votação dos projetos que elevam gastos (a chamada "pauta bomba") do que por uma eventual falta de acordo sobre o Marco Civil.

“Nós, abaixo-assinados, presidentes dos partidos e líderes da base aliada na Câmara e no Senado, apoiamos o Pacto pela Responsabilidade Fiscal proposto pelo Governo Federal. Temos trabalhado para dar respaldo à manutenção dos sólidos fundamentos fiscais e monetários do País... Por isso, tomamos a decisão de não apoiar matérias que impliquem, neste momento, aumento de gastos ou redução de receita orçamentária”, diz a carta assinada pelos líderes partidários da Câmara e do Senado.

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