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Os novos recordes da Apple

A maior companhia do mundo divulga seus resultados hoje. A Apple vai reportar seus números do último trimestre de 2016 (primeiro trimestre fiscal de 2017) quando os mercados fecharem. Ao mercado, deve ser apresentada uma melhora nas vendas do principal produto da companhia, o iPhone 7, depois de três trimestres seguidos de queda. Devem ter […]

APPLE: a Califórnia concedeu uma permissão para a empresa testar seus carros autônomos nas vias públicas do estado / Thomas Peter/Reuters

APPLE: a Califórnia concedeu uma permissão para a empresa testar seus carros autônomos nas vias públicas do estado / Thomas Peter/Reuters

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Da Redação

Publicado em 31 de janeiro de 2017 às 05h42.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h00.

A maior companhia do mundo divulga seus resultados hoje. A Apple vai reportar seus números do último trimestre de 2016 (primeiro trimestre fiscal de 2017) quando os mercados fecharem. Ao mercado, deve ser apresentada uma melhora nas vendas do principal produto da companhia, o iPhone 7, depois de três trimestres seguidos de queda.

Devem ter saído das prateleiras 78 milhões de iPhones, comparados a 75 milhões no mesmo período de 2015. Em unidades, se os números se confirmares, esse deve ser o melhor trimestre da história da Apple. Historicamente, o último trimestre do ano é o primeiro que apresenta o potencial de vendas dos novos iPhones, lançados sempre no início de setembro. Também é o período de Natal, o que impulsiona as vendas.

O smartphone é o principal produto da companhia e responde por quase 70% do faturamento. Desta vez, a gestora Cowen estima que tenham sido vendidos 58,7 milhões de iPhones 7, sendo 40% deles o 7 Plus, o mais caro da linha. O lucro no período deve ser de 17,2 bilhões de dólares, ou 3,22 por ação, para uma receita de 77,4 bilhões de dólares.

A sorte tem papel fundamental. Em um ano que a Apple vinha com três trimestres seguidos de queda de vendas – pela primeira vez desde que lançou o iPhone, há dez anos -, a Samsung, principal concorrente, precisou retirar do mercado seu principal produto, o Galaxy Note 7. A quebra de confiança na marca asiática com certeza ajudou a americana. Por outro lado, a Apple continua sendo cada vez mais cobrada para continuar inovando. O iPhone pouco muda a cada nova geração e o iPad e o Apple Watch, lançados posteriormente, não empolgaram.

Carros autônomos e inteligência artificial para casas continuam na mira. Se demorarem a sair do papel, a Apple continuará como uma empresa extremamente lucrativa, e uma grande opção para investidores. Mas será cada dia mais monótona – algo como uma nova versão da Microsoft. É ruim?

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