Tecnologia

Órgão regulador pede para Apple ativar chips de rádio em iPhones

O recurso permitiria acesso de usuários a informações vitais durante desastres naturais que comprometam redes sem fio

Apple: "É hora de a Apple colocar a segurança do povo norte-americano em primeiro" (Wikimedia Commons/Reprodução)

Apple: "É hora de a Apple colocar a segurança do povo norte-americano em primeiro" (Wikimedia Commons/Reprodução)

R

Reuters

Publicado em 28 de setembro de 2017 às 17h12.

Sâo Paulo - O principal regulador de comunicações dos Estados Unidos pediu que a Apple ative chips de rádio FM instalados em iPhones, o que permitiria acesso de usuários a informações vitais durante desastres naturais que comprometam redes sem fio.

O presidente da Comissão Federal de Comunicações, Ajit Pai, disse nesta quinta-feira que a Apple é o único grande fabricante de telefones que não ativou os chips.

"É hora de a Apple colocar a segurança do povo norte-americano em primeiro", disse Pai em comunicado. "Espero que a empresa reconsidere sua posição, tendo em vista a devastação causada pelos furacões Harvey, Irma e Maria."

Um porta-voz da Apple não comentou imediatamente.

O senador Bill Nelson, democrata da Flórida, também disse que a Apple deveria ativar os chips.

"A questão é que os consumidores precisam de informações críticas em situações de emergência", disse Nelson. "Se existem tecnologias, como chips de rádio, que ajudam com isso em momentos de emergência, as empresas deveriam fazer tudo o que estiver ao seu alcance para empregar seu uso."

A FCC disse na véspera que mais de 90 por cento das torres de celulares em Porto Rico e dois terços nas Ilhas Virgens dos EUA estavam fora de serviço após os furacões danificá-las.

Acompanhe tudo sobre:AppleApps para iPhoneChipsDesastres naturais

Mais de Tecnologia

WhatsApp libera transcrição de áudios para textos; veja como usar

Apple deve lançar nova Siri similar ao ChatGPT em 2026, diz Bloomberg

Instagram lança ferramenta para redefinir algoritmo de preferências dos usuários

Black Friday: 5 sites para comparar os melhores preços