Tecnologia

Apresentado por ABRIL BRANDED CONTENT

Orçamento curto é o principal desafio dos prefeitos em 2017

Em tempos de crise econômica, a tecnologia pode ser aliada na busca pelo equilíbrio das contas públicas municipais

Soluções tecnológicas podem ajudar a equilibrar as contas dos municípios em 2017 (Reprodução/Getty Images)

Soluções tecnológicas podem ajudar a equilibrar as contas dos municípios em 2017 (Reprodução/Getty Images)

PG

Paula Gondim

Publicado em 19 de dezembro de 2016 às 18h23.

Última atualização em 28 de maio de 2020 às 17h08.

No dia 1º de janeiro deste ano, prefeitos e prefeitas eleitos assumiram a administração dos municípios brasileiros e com a missão de lidar com uma crise econômica que corrói os cofres públicos. Segundo levantamento da Confederação Nacional de Municípios, 60% das cidades do país terminaram o ano de 2016 com contas a pagar. Em 2015, 42,6% dos municípios fecharam o ano no vermelho.

A principal fonte de recursos da maioria das cidades está atrelada aos repasses das esferas federal e estadual. “A crise reduz a arrecadação de impostos, o que torna ainda mais difícil a administração do orçamento. Em geral, os gastos são rígidos, enquanto a receita é flexível”, afirma o professor Pedro Vartanian, pesquisador do Centro Mackenzie de Liberdade Econômica.

Para muitas cidades, a solução tem sido cortar despesas. No Rio de Janeiro, o orçamento proposto para 2017 é 9,2% menor que o do ano anterior. Além do corte nos gastos, outra opção para encontrar o equilíbrio é o aumento de impostos, uma ação impopular. Mas já existem exemplos de uma terceira via a ser utilizada pelos governantes: a da tecnologia.

Propostas de investimento em tecnologias da informação e comunicação estão presentes nos planos de governo das cidades mais empreendedoras do Brasil. O Índice de Cidades Empreendedoras de 2016, elaborado pela Endeavor, relaciona as 32 cidades brasileiras em que o ambiente é favorável para abrir e manter uma nova empresa. Inclui municípios de todas as regiões do país, como São Paulo, primeira da lista, Florianópolis, Goiânia, Recife e Manaus.

Uma análise dessas 32 cidades feita pela Rede Cidade Digital mostra que elas vão investir na informatização dos serviços públicos, na modernização de sistemas e em inovações tecnológicas nas áreas de saúde, segurança e mobilidade urbana.

Tecnologias de meios eletrônicos de pagamento e de arrecadação também podem aprimorar a gestão dos municípios, gerar aumento da eficiência na arrecadação e modernizar os serviços públicos. “O meio eletrônico de pagamento é prático e traz vantagens especialmente para os consumidores”, diz Vartanian.

Esse tipo de facilidade pode gerar mais qualidade de vida para o cidadão. O transporte público é um exemplo de serviço que já tem se beneficiado com o pagamento com cartões. São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba são cidades que, em 2016, receberam projetos-piloto de instalação de sistemas de pagamento de passagens com cartões de crédito, débito e pré-pagos com tecnologia sem contato ou com o uso de smartphones.

A gestão pública também é beneficiada. Pagar contas eletronicamente é uma forma de garantir que os impostos de uma transação sejam recolhidos integralmente, uma certeza que não é possível ter em transações com dinheiro em espécie, mais difíceis de serem monitoradas. Desde 2015, vigora em São Paulo uma lei que obriga taxistas a oferecer a opção de pagamento com cartão. Além da segurança e da facilidade para o consumidor, a prática inibe a sonegação de impostos, uma vez que a movimentação é toda eletrônica.

Inovações baseadas em tecnologia podem ser a chave para a prestação de melhores serviços aos cidadãos e para o aumento da arrecadação. E meios não faltam para isso. Para saber mais, clique aqui.

Acompanhe tudo sobre:Estúdio ABCOrçamento federalPrefeituras

Mais de Tecnologia

Black Friday: 5 sites para comparar os melhores preços

China acelera integração entre 5G e internet industrial com projeto pioneiro

Vale a pena comprar celular na Black Friday?

A densidade de talentos define uma empresa de sucesso; as lições da VP da Sequoia Capital