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Oracle prorroga o prazo para compra da Peoplesoft

A Oracle, segunda maior empresa de software do mundo, decidiu prorrogar para o dia 31 de dezembro o prazo para a oferta que fez para a compra da concorrente Peoplesoft. A proposta de compra da Oracle, que está sendo avaliada pelos órgãos reguladores dos Estados Unidos, é de pagar 7,3 bilhões de dólares pela Peoplesoft. […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 12h35.

A Oracle, segunda maior empresa de software do mundo, decidiu prorrogar para o dia 31 de dezembro o prazo para a oferta que fez para a compra da concorrente Peoplesoft. A proposta de compra da Oracle, que está sendo avaliada pelos órgãos reguladores dos Estados Unidos, é de pagar 7,3 bilhões de dólares pela Peoplesoft.

Na próxima sexta-feira (17/10), a proposta que a Oracle fez à Peoplesoft -de pagar 19,5 dólares por ação- iria expirar, mas a recusa à oferta veio antes da data. No fim da semana passada, a ação da empresa foi cotada a 20,5 dólares.

O porta-voz da Oracle disse que o adiamento da oferta mostra o quanto a empresa está interessada na compra da concorrente. Ele também afirmou que a empresa já conseguiu a adesão de 6,7% do capital da Peoplesoft na bolsa de valores americana. O porta-voz da Peoplesoft afirmou que a empresa ficou surpresa ao saber que 6% dos seus acionistas estariam dispostos a vender suas ações por um preço inferior ao que elas valem.

Larry Ellison

Mas a compra da Peoplesoft não é a única coisa com que Larry Ellison, o polêmico CEO da Oracle, tem se preocupado ultimamente. Ellison também tem ocupado seu tempo com a redação das notas de rodapé que acompanharão a sua própria bibliografia.

No livro "Softwar: An intimate portrait of Larry Ellison and Oracle" (Guerra do Software: um retrato íntimo de Larry Ellison e a Oracle), Ellison usa as notas para se dirigir diretamente ao leitor e, até mesmo, contestar o relato do biógrafo, Matthew Symonds. Na biografia, Ellison se gaba de como derrotou com facilidade alguns de seus concorrentes, como a Informix e a Sybase e faz críticas ao seu arqui-inimigo Bill Gates, além de admitir que perdeu a chance de comprar a Peoplesoft em 2000, quando as ações da empresa valiam menos.

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