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Oposição argentina apoia netbooks em escolas públicas

Brasília - O programa Conectar.Igualdade.com.ar, lançado pela presidente da Argentina, Cristina Kirchner, além de mobilizar o governo, tem o respaldo unânime dos partidos de oposição. A finalidade é entregar computadores portáteis a três milhões de estudantes do ensino secundário público do país, ao longo dos próximos três anos. Na primeira fase, 250 mil netbooks, menores […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.

Brasília - O programa Conectar.Igualdade.com.ar, lançado pela presidente da Argentina, Cristina Kirchner, além de mobilizar o governo, tem o respaldo unânime dos partidos de oposição. A finalidade é entregar computadores portáteis a três milhões de estudantes do ensino secundário público do país, ao longo dos próximos três anos. Na primeira fase, 250 mil netbooks, menores que os tradicionais notebooks, serão entregues aos alunos de nível médio de escolas técnicas.

Há pouco, o ministro argentino da Educação, Alberto Sileoni, deu entrevista à televisão informando que o programa do governo gera uma grande responsabilidade, uma vez que a intenção é permitir a igualdade de condições de estudo entre os estudantes, a partir do fornecimento de uma ferramenta que complementa a educação. Segundo o ministro, os primeiros computadores começarão a ser entregues às escolas de sete a dez dias.

"Mesmo com o uso de computador na escola, nada substitui os professores e os livros. O computador é apenas uma ferramenta a mais para fortalecer o ensino", disse o ministro. Ele explicou ainda que as máquinas serão equipadas com 45 programas educativos. O espaço disponível no disco rígido é de 160 gigabytes, o que permite a inclusão de novas ferramentas. Junto com os netbooks serão entregues pen drives e outros acessórios.

De acordo com a Telam, agência oficial de notícias, o programa Conectar.Igualdade.com.ar recebe o apoio unânime dos partidos argentinos de oposição. O presidente da União Cívica Radical (UCR), Ernesto Sanz, por exemplo, considerou acertada a decisão do governo, pois estabelece padrões de igualdade no ensino público da Argentina.

Segundo Saenz, "é preciso fortalecer as políticas educativas de inclusão desde a etapa anterior à escola. Isso significa a oportunidade de se ter uma casa digna, rede de água potável, meio ambiente sadio e transporte de qualidade. A ausência dessas condições é a principal causa das dificuldades enfrentadas pelas crianças para chegar à escola".

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