Tecnologia

Operadoras firmam parceria contra roubos de celulares

Acordo prevê que as informações compartilhadas entre as operadoras móveis sejam usadas para identificar os dispositivos reportados como roubados pelos usuários

Pessoas falando no celular: representantes das empresas de telefonia móvel que operam na América Latina concordaram em trocar informações por meio da base de dados de IMEI (Getty Images)

Pessoas falando no celular: representantes das empresas de telefonia móvel que operam na América Latina concordaram em trocar informações por meio da base de dados de IMEI (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 18 de julho de 2012 às 15h14.

São Paulo - A GSMA Latin America anunciou terça-feira o compromisso das principais operadoras móveis da América Latina de colaborar com os governos da região em suas iniciativas para reduzir crimes associados ao roubo de telefones celulares. A iniciativa permitirá que as empresas de telefonia móvel compartilhem informações acerca dos dispositivos móveis roubados ao longo de toda a região, com a finalidade de bloquear esses terminais e dificultar seu tráfico entre países.

Em uma reunião do Chief Regulatory Officers Group para a América Latina (CROG Latin America), os representantes de políticas públicas das empresas de telefonia móvel que operam na região concordaram em trocar informações por meio da base de dados de IMEI (Identidade Internacional de Equipamento Móvel, na sigla em inglês) da GSMA.

O acordo prevê que as informações compartilhadas entre as operadoras móveis sejam usadas para identificar os dispositivos reportados como roubados pelos usuários, assegurando que sejam reconhecidos e eventualmente bloqueados (segundo os regulamentos de cada país).

A criação de uma Frente Regional contra o Furto de Equipamentos Terminais Móveis constou em uma resolução aprovada em 2011 pela Comissão Interamericana de Telecomunicações (CITEL) durante a reunião de seu Conselho Consultivo Permanente. Entre as propostas dessa resolução, recomendou-se a regulamentação do intercâmbio das bases de dados negativas regionalmente e o bloqueio de IMEIs para evitar a ativação e o uso de celulares roubados em outros mercados, contribuindo para a redução do tráfico ilegal de equipamentos entre países da região. O acordo, cuja execução deve ser concluída até março de 2013, cobre mais de 500 milhões de conexões móveis em toda a região.

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