Tecnologia

Operação de oleoduto atacado por hackers nos EUA é normalizada

A Colonial Pipeline, principal empresa de dutos de combustíveis dos EUA, havia fechado toda a sua rede após um ataque cibernético

Instalações da rede de oleodutos Colonial Pipeline, nos EUA (Foto/AFP)

Instalações da rede de oleodutos Colonial Pipeline, nos EUA (Foto/AFP)

A rede de oleodutos que foi paralisada nos Estados Unidos por um ataque cibernético voltou a funcionar com "total normalidade", disse neste sábado, 15, a empresa que a administra. Porém, vários estados do leste do país continuam sofrendo com a falta de gasolina.

A Colonial Pipeline afirmou na noite de quinta-feira que seu sistema estava restaurado e funcionando, mas indicou que a normalização do fornecimento levaria alguns dias.

No Twitter, a companhia anunciou um retorno ao normal neste sábado, "entregando milhões de galões por hora aos mercados que atendemos".

A rede de 8.000 km de dutos é a principal fornecedora de gasolina dos EUA, atendendo a 15 estados, do Texas, no sul, a New Jersey, no nordeste norte-americano.

Os Estados Unidos acreditam que o grupo criminoso supostamente baseado na Rússia conhecido como DarkSide conseguiu obter acesso ao sistema digital da Colonial Pipeline e assim bloqueou sua operação.

Os servidores do Darkside foram desligados na sexta-feira, mas não se sabe por quem. A empresa de segurança Recorded disse que o grupo admitiu ter perdido acesso a alguns servidores, embora supostamente depois de a empresa pagar um resgate de 5 milhões de dólares.

A paralisação dos oleodutos gerou uma alta demanda de gasolina, cujo preço por galão (3,79 litros) ultrapassou os 3 dólares pela primeira vez desde 2014.

Pensando em mudar de carreira? Invista na sua carreira com o maior portal de negócios. Assine a EXAME.

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)HackersIndústria do petróleo

Mais de Tecnologia

Satélites da SpaceX estão causando interferência nos equipamentos de pesquisadores, diz instituto

Desempenho do iPhone 16 chama atenção e consumidores preferem modelo básico em comparação ao Pro

iPhone 16 chega às lojas – mas os recursos de inteligência artificial da Apple, não

Intel descarta venda de participação na Mobileye e ações da empresa disparam