Tecnologia

OMS aprova uso de terapias sanguíneas e soros em pacientes

Segurança sanitária das duas primeiras vacinas contra a doença surgidas destas pesquisas será anunciada em novembro após os testes

Habitantes de Bajol observam membros da Cruz Vermelha desinfectando suas roupas (Dominique Faget/AFP)

Habitantes de Bajol observam membros da Cruz Vermelha desinfectando suas roupas (Dominique Faget/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de setembro de 2014 às 15h11.

Genebra - As terapias sanguíneas e os soros poderão ser utilizados a partir de agora nos países atingidos pela epidemia de ebola, anunciou a Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta sexta-feira.

Segundo a OMS, a segurança sanitária das duas primeiras vacinas contra a doença surgidas destas pesquisas será anunciada em novembro após os testes.

Esses testes serão realizados no Mali, conforme decidiram os especialistas reunidos para discutir a questão.

"Nós chegamos a um consenso", declarou à imprensa Marie-Paule Kieny, assistente do diretor-geral da OMS, após uma reunião de dois dias em Genebra com quase 200 especialistas.

A OMS também divulgou o mais recente balanço de mortos causados pela doença: o número de vítimas da epidemia ultrapassou os 2.000 mortos.

As Nações Unidas, por sua vez, fixaram a meta de deter a extensão da epidemia de ebola nos próximos seis a nove meses, conforme afirmou nesta sexta-feira o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.

Depois de uma reunião com altos funcionários da Saúde, Ban afirmou que "as próximas semanas serão decisivas" para intensificar os esforços internacionais para combater a pior epidemia mundial de ebola.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaDoençasEbolaEpidemiasOMS (Organização Mundial da Saúde)

Mais de Tecnologia

Gigantes das redes sociais lucram com ampla vigilância dos usuários, aponta FTC

Satélites da SpaceX estão causando interferência nos equipamentos de pesquisadores, diz instituto

Desempenho do iPhone 16 chama atenção e consumidores preferem modelo básico em comparação ao Pro

iPhone 16 chega às lojas – mas os recursos de inteligência artificial da Apple, não