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Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h48.
São Paulo - Um acerto definitivo para o Plano Nacional da Banda Larga (PNBL) parece mais próximo de acontecer. A operadora Oi disse ontem ao governo que pode oferecer internet rápida por valores entre 15 e 35 reais.
O número está dentro do que o governo acredita ideal para levar conexão acessível às classes C e D nos locais hoje não atendidos pelas operadoras de telecomunicação. Em troca, a empresa pediu redução de impostos.
A Oi tem em seu favor o apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Acionista da companhia, o banco prefere usar a empresa nesse plano de expansão da internet, em vez de revitalizar a Telebrás.
A administração do programa, no entanto, também teria participação de estatais - a rede de cabos, por exemplo, pertenceria ao próprio governo, enquanto a Oi ou um consórcio entre algumas operadoras seriam responsáveis por gerenciar o serviço.
Segundo Franklin Martins, ministro especial da Secretaria de Comunicação Social da Previdência, o plano deve sair em 15 dias. De acordo com ele, as conversas não evoluíram muito nos últimos meses por causa da elaboração do PAC 2, segunda etapa do Plano de Aceleração do Crescimento.
Inicialmente, o governo federal estima gastos que variam de 3 a 16 bilhões de reais no plano da banda larga, dependendo do alcance e do modo de operação.
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