Tecnologia

Oi pode investir R$1,5 bi em leilão 4G, diz analista

O leilão da frequência do 4G - tecnologia que permite fornecer serviços de dados e vídeo com maior velocidade - está previsto para o primeiro semestre

A Anatel divulgou na quinta-feira a sua proposta para o regulamento do leilão de 4G (WIKIMEDIA COMMONS)

A Anatel divulgou na quinta-feira a sua proposta para o regulamento do leilão de 4G (WIKIMEDIA COMMONS)

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Da Redação

Publicado em 20 de janeiro de 2012 às 18h44.

São Paulo - A operadora de telecomunicações Oi, da qual a Portugal Telecom detém 25%, deverá concorrer ao leilão de quarta geração móvel (4G) no Brasil, cuja licença poderá chegar a R$ 1,5 bilhão, segundo a Caixa Banco de Investimento.

O leilão da frequência do 4G - tecnologia que permite fornecer serviços de dados e vídeo com maior velocidade - está previsto para o primeiro semestre. "Usando como referência os valores do leilão de 3G, de 2007, os valores por licença poderão oscilar entre R$ 1,3 bilhão e R$ 1,5 bilhão", disse o analista Guido Varatojo dos Santos, do Caixa BI, em relatório desta sexta-feira.

No entanto, ele acrescentou que no leilão de 2007 havia apenas quatro licenças em disputa, contra as atuais cinco, "o que pode acabar reduzindo a pressão competitiva e levar a preços mais baixos", destacando também que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) ainda não definiu o preço mínimo de cada licença".

"Considerando a posição de liquidez da Oi, de cerca de R$ 11,5 bilhões, e à sua dívida líquida de R$ 16 bilhões, a relação de dívida líquida e Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, amortizações e depreciações) fica em 1,7 vez nos nove meses de 2011. Assim, achamos que a empresa não terá qualquer dificuldade em realizar este investimento", escreveu o analista.

A Anatel divulgou na quinta-feira a sua proposta para o regulamento do leilão de 4G. A proposta vai ficar em consulta pública durante 30 dias. O leilão deverá englobar a faixa de frequências dos 450 megahertz (MHz) para zonas rurais e a faixa dos 2,5 gigahertz (GHz) para zonas urbanas.

"O leilão de espectro 4G não tem sido recebido de forma unânime no Brasil, com algumas empresas defendendo que é muito cedo para realizar esse investimento e que existe ainda muito trabalho para fazer no 3G", observou o analista do Banco BI.

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