Tecnologia

Oi desiste de participar do novo leilão de 4G

Em comunicado, a companhia afirma que já possui rede Wi-Fi e rede fixa "que garantem grande capilaridade às suas operações”


	Loja da Oi: operadora não mencionou questões financeiras para se abster
 (REUTERS/Nacho Doce)

Loja da Oi: operadora não mencionou questões financeiras para se abster (REUTERS/Nacho Doce)

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Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2014 às 18h01.

São Paulo - No dia marcado pela Anatel para a entrega de propostas, a Oi divulgou em fato relevante na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nesta terça-feira, 23, que não participará do leilão da faixa de 700 MHz.

No comunicado, a companhia afirma que já possui rede Wi-Fi e rede fixa "que garantem grande capilaridade às suas operações” e que conta com a faixa de 2,5 GHz para atender às obrigações de cobertura até 2017, "podendo no futuro vir também a utilizar a faixa de 1,8 GHz”.

A companhia diz ainda que, como a frequência de 700 MHz "só poderá ter utilização plena em 2019, a companhia decidiu manter a sua estratégia de investimento em projetos estruturantes de rede que atendam aos objetivos de melhoria do nível de qualidade e percepção dos serviços prestados aos seus clientes no acesso fixo e móvel e reforçar os investimentos em aumento de cobertura e capacidade da rede móvel e na expansão de banda larga e TV paga, numa lógica multiprodutos e convergência a nível nacional".

A operadora não mencionou questões financeiras para se abster, mas a Anatel já antecipava a possibilidade de não haver participação da empresa no certame.

Conforme antecipou este noticiário no começo do mês, uma fonte afirmara que a Oi apontava para essa desistência – inclusive, a companhia teria proposto, mesmo em grave situação financeira, a compra da TIM visando tentar adiar a licitação da faixa de 700 MHz.

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