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Objetos conectados transformarão nossas vidas, indica CES

Os dispositivos conectados dominaram a CES 2015. Não só smartphones e pulseiras, mas até mesmo chupeta e campainha ganharam conectividade

Campainha inteligente: ela permite conversar com visitas que chegam à sua casa enquanto você está fora (Divulgação)

Campainha inteligente: ela permite conversar com visitas que chegam à sua casa enquanto você está fora (Divulgação)

Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 8 de janeiro de 2015 às 18h00.

São Paulo - Os dispositivos conectados dominaram a CES 2015. Não só smartphones e pulseiras, mas até mesmo chupeta e campainha ganharam conectividade.

Todas essas tecnologias têm como premissa facilitar a vida diária.

Imagine poder receber um alerta no seu smartphone informando que você tem uma visita na porta da sua casa enquanto está no trabalho?

E mais: você consegue conversar com a pessoa que estiver lá por vídeo diretamente da tela do celular.

Isso pode culminar o fim das entregas de produtos em má hora, já que permite que você fale diretamente com o entregador e diga exatamente quando estará em casa, por exemplo.

Ou então, para você que tem filhos, que tal poder medir a febre do seu bebê com uma chupeta inteligente ou um suporte para mamadeira conectado que indica qual é o ângulo correto dar dar leite à criança para evitar que ela fique com gases?

Esses exemplos definem bem o conceito da “Internet das Coisas”.

Um novo impulso será dado neste ano pelas empresas que adotarem o Curie, um dispositivo conectado da Intel que tem o tamanho de um botão de casaco.

Esse aparelho tem sensores de movimento e pode ser utilizado, por exemplo, para criar óculos inteligentes da Oakley ou relógios da Fossil.

A Samsung Electronics não ficou de fora e afirmou que todos os seus produtos terão conexão com a internet até 2020.

Vale lembrar que, além de smartphones, computadores e relógios, a empresa também comercializa aparelhos de som, máquinas de lavar, fogões e micro-ondas.

Não faltam estudos indicando que a Internet das Coisas é uma tendência.

Segundo a Cisco, essa indústria deverá valer US$ 309 bilhões até 2020, ano em que mais de 50 bilhões de dispositivos estarão conectados à web.

Entretanto, essa tendência ainda é embrionária.

De acordo com a Accenture, somente 4% dos entrevistados em um levantamento divulgado em agosto do ano passado possuíam gadgets conectados, como termostatos ou câmeras IP.

Contudo, a intenção de compra para o próximo ano era de 19%.

A CES indica tendências para o futuro já há muitos anos.

Empresas de tecnologia parcipam do evento desde 1967 e algumas delas estão lá até hoje, como a Philips e a LG.

Naquele ano, foi apresentado um dos primeiros videocassetes para consumidor final, o Philips N1500, que custava 2 mil dólares à época.

Nos primórdios da portabilidade, em 1969, a Panasonic apresentou uma TV portátil com tela de 1,5 polegada que pesava “apenas” 1 kg.

Avançando no tempo para 1979, a CES foi palco para o anúncio dos consoles Atari 400 e Atari 800, produtos importantes para a indústria de games mundial.

Sendo assim, a Internet das Coisas realmente é o futuro – e a interação com a tecnologia ficará cada vez mais invisível. Assim como a eletricidade, ela fará parte do nosso dia a dia de forma essencial.

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