Repórter
Publicado em 25 de agosto de 2025 às 06h11.
Em meio aos temores dos investidores causados pela lentidão da Apple (AAPL) em adotar a inteligência artificial (IA) em seus hardwares e ao possível impacto das tarifas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na cadeia de produção da companhia, surge uma nova expectativa: como a gigante de tecnologia pode reinventar seu carro-chefe, o iPhone, em um mercado cada vez mais competitivo?
A nova linha de smartphones da Apple será lançada em evento em setembro, como acontece todos os anos. A ideia da Apple, segundo a Bloomberg, é renovar seu principal produto depois de anos apostando no que considerava mais seguro.
Espera-se que a linha iPhone 17 seja composta por quatro versões: o iPhone 17 básico, o iPhone 17 Air, o iPhone 17 Pro e o iPhone 17 Pro Max. As versões Pro e Pro Max não devem apresentar grandes diferenças quando comparadas ao iPhone 16. Mas o modelo Air substituirá o antigo iPhone Plus e terá como destaque o design ultrafino, com espessura de apenas 5,5 mm e peso de aproximadamente 146 gramas. A estrutura do dispositivo será em alumínio série 7000.
Mas as mudanças verdadeiras devem acontecer somente em 2026, com expectativas sobre o primeiro iPhone dobrável.
Segundo a Bloomberg, a Apple planeja lançar o novo smartphone no fim de 2026. Ao contrário de outras categorias em que foi pioneira — como o iPod, o iPhone e o iPad —, a empresa entrará em um mercado já consolidado e dominado por concorrentes como a Samsung, que lançou seu primeiro modelo em 2019.
O novo aparelho deve seguir o formato tipo “livro”, similar à linha Galaxy Z Fold, utilizando inclusive telas OLED dobráveis fornecidas pela Samsung Display. A Apple, no entanto, trabalha em melhorias pontuais como a redução da dobra da tela interna e um novo mecanismo de dobradiça, segundo a Bloomberg.
Apesar de não trazer uma inovação disruptiva no hardware ou no sistema operacional, a Apple aposta em sua capacidade de transformar nichos em fenômenos de massa. O iPhone dobrável deve estrear com o iOS 27, que será adaptado ao novo formato.
A expectativa da Apple é atender à demanda reprimida por um dobrável com iOS — especialmente em mercados como a China, onde o formato é popular entre marcas locais como Huawei, Honor e Xiaomi. O novo iPhone deve custar ao menos US$ 2.000, servindo como estratégia de aumento de receita mesmo com vendas unitárias modestas.
Para 2027, quando a Apple celebra os 20 anos do iPhone com o iPhone 20, outras novidades devem surgir.
Uma delas, segundo o boletim informativo "Power On", do analista especializado em Apple Mark Gurman, da Bloomberg, é o lançamento de um iPhone com design curvo e uma estrutura quase inteira de vidro. Segundo Gurman, o modelo pode estrear uma tela "sem recortes", com a câmera frontal posicionada sob o display.