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O novo plano de Mark Zuckerberg: ler a mente humana

Facebook está desenvolvendo um sensor neural que, no futuro, pode permitir que usuários controlem computadores com pensamentos

Mark Zuckerberg: fundador do Facebook se mostra interessado em novas tecnologias munidas de inteligência artificial (Bloomberg / Colaborador/Getty Images)

Mark Zuckerberg: fundador do Facebook se mostra interessado em novas tecnologias munidas de inteligência artificial (Bloomberg / Colaborador/Getty Images)

RL

Rodrigo Loureiro

Publicado em 17 de dezembro de 2020 às 09h00.

Última atualização em 17 de dezembro de 2020 às 14h04.

Mark Zuckerberg tem um plano audacioso: ele quer criar um método de ler a mente a humana. O Facebook, empresa que cofundou e comanda, planeja construir um sensor neural capaz de detectar pensamentos humanos e traduzi-los em ações.

De acordo com Mike Schroepfer, chefe de tecnologia do Facebook, o sensor é capaz de receber “sinais neurais vindos do cérebro, pela medula espinhal ao longo do braço até o pulso”. O projeto é encabeçado pela CTRL-labs, empresa que atua com interface neural e que foi adquirida pelo Facebook em 2019. Segundo a CNBC, o acordo ficou entre 500 milhões e 1 bilhão de dólares.

De acordo com o Facebook, a tecnologia poderia ser utilizada de várias maneiras, seja para digitar em um teclado virtual ou até para controlar um personagem de videogame. Tudo através de uma combinação de leitura de uma imensa quantidade de dados cerebrais com o uso de inteligência artificial.

A informação foi revelada em um relatório divulgado para funcionários da empresa no início desta semana. No mesmo relatório, a companhia divulgou seus planos para a criação de uma ferramenta chamada de TLDR e que fará com que as pessoas passem menos tempo lendo notícias e artigos publicados na internet.

Ainda não há previsão de quando o sensor neural ou o TLDR estarão disponíveis aos usuários. As informações foram obtidas pelo Buzzfeed.

 

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